quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A amizade verdadeira seria apenas uma questão física e comportamental?

Para que haja uma amizade verdadeira o que seria necessário? Lealdade, companheirismo, compreensão, afinidades são alguns dos vários componentes fundamentais. Mas seria a amizade apenas uma questão física, de convivência ou poderia ter algum aspecto espiritual que seja por nós desconhecido?

Por acreditar na possibilidade de o nosso espírito estar ligado de forma íntima à nossa mente, admito também a lógica de que alguns traços de nosso espírito possam ajudar no estabelecimento de amizades sólidas. O que explica o fato de conhecermos uma pessoa que “parece que já a conhecíamos faz tempo”, como dizemos algumas vezes? E também quando há uma rejeição inicial de um relacionamento entre duas pessoas por fenômenos que não sabemos explicar direito? Do tipo que você pensa e emite um preconceito: “Não gostei” de fulano ou sicrano, mas não sabemos o porquê? Às vezes características físicas interferem no processo de aproximação, isso é de fácil entendimento.

A terra é muito grande e os contingentes populacionais também, ou seja, existem muitas pessoas! Você poderia ter conhecido uma pessoa em outro local do país ou mesmo em outro país e ter afinidades que levassem um ao outro a uma amizade muito boa. E por sermos limitados a determinadas áreas físicas não chegamos nem a conhecer pessoas que certamente poderiam ser nossas amigas!

As palavras e atitudes são formas de externar alguns traços de nossa personalidade, que por sua vez pode ter influência de nosso espírito. Acho que através da escrita, muitas vezes, somos conhecidos de forma mais pura, mais direta, do que pessoalmente. A essência é emanada através de nossas mentes!

E a distância, pode interferir em uma amizade?

Acho que não. Pode, sim, dificultar encontros físicos, reuniões, passeios em conjunto. Mas a distância e o tempo não conseguem acabar com uma verdadeira amizade. Ora, tive alguns parentes e amigos com os quais passava anos sem encontrar. Mas o sentimento, a admiração, o respeito e a amizade continuavam cada vez que havia um reencontro, como se tivéssemos passado apenas um dia separados. E hoje em dia se eu voltasse aos tempos de escola e encontrasse novamente aquela turma especial, aqueles amigos, tudo ia ser como antes, tenho certeza disso. Há exceções de mudanças entre as pessoas por razões comportamentais tipicamente humanas. Mas se houver a verdadeira característica que forma uma amizade verdadeira nada será alterado.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A importância do respeito, de um ordenamento e de regras na sociedade


Ao observarmos o mundo inteiro, seus continentes, países, estados e municípios, com populações e culturas muitas vezes diferentes, podemos notar que todos possuem um ordenamento, de menor ou maior qualidade, com o objetivo de regular o convívio entre as pessoas. E a harmonia entre os povos depende exclusivamente do respeito de um país com os outros, em todos os aspectos. Mas não acontece isso. Os humanos se digladiam a toda hora. Pessoas provocam seus semelhantes e entram em guerras, conflitos de toda ordem e ainda por cima o terrorismo internacional ataca e a situação piora cada vez mais.

Com que direito, alegando a liberdade de imprensa, um grupo publica descaradamente provocações contra a religião de outros? Por exemplo, os cristãos gostariam de ver desenhos de Jesus Cristo praticando uma orgia? Ou de ver a figura de Nossa Senhora bêbada, como uma mulher vadia? Claro que não! Basta sentir na própria pele o veneno para saber que aquilo não é bom. Mas fazem isso para se promover, para aparecer mais e mais na mídia, longe daqueles que estão ofendendo. A liberdade de imprensa necessita de um limite.

A propósito do ataque terrorista ocorrido em Paris, em janeiro de 2015, os assassinatos não se justificam em hipótese alguma para nós. Mas para aqueles que praticaram os atos talvez tenham sido na melhor das intenções, em nome de Deus e para defender sua religião a seu modo.

A Sony, empresa americana, por sua vez lançou um filme que satiriza um atentado contra um líder coreano... Que em seu país é idolatrado por muitos, certamente. Sem discutir o mérito desse líder (se é bom ou ruim, ao nosso entendimento) a questão é que o povo dele não gostou e também fez sérias ameaças.

É por essa e outras que os Estados Unidos vivem agora com medo até da própria sombra. Atacaram países, derrubaram governos, fizeram intervenções diversas, acabaram com o Iraque, dentre muitas outras ações invasivas. E agora são alvo de grupos que nem conseguem identificar ao certo. Está instalado o regime do medo, em virtude da ameaça constante de retaliações por pessoas, grupos, que se sentiram prejudicados de uma forma ou de outra.

Há, em meu modesto entendimento, um desrespeito grande por parte de alguns setores da imprensa, que se sentindo protegidos pela “liberdade de imprensa” atacam, desmoralizam, avacalham com tudo e com todos.

Em última análise é preciso ter mais respeito com os outros, particularmente quando o assunto é religião. Fazer o contrário é pagar para ver e aguentar as eventuais consequências de seus atos.