sábado, 1 de dezembro de 2018

Uma lição de vida sobre o valor do trabalho



Criança, ainda muito novo, com uns sete anos de idade. E lembro tudo como se tivesse ocorrido hoje! É incrível como algumas passagens de nossa vida se tornam significativas a ponto de fixarem pontos de memória, traços indeléveis. É claro que minha saudosa mãe deve ter repetido a história para mim algumas vezes, mas é fato que o resultado produzido foi muito bom e eu agradeço muito pela lição bem transmitida pelo meu pai, Alberto Ribeiro da Silva (in memoriam).

Um dia em nossa casa de São José dos Campos, entre nossas conversas o papai me perguntou:

- “João Ribeiro, quando você crescer em que gostaria de trabalhar?”
E eu respondi sem pestanejar:
- “Quero ser engraxate, papai”.

E ele em seguida fez um gesto de aprovação e disse que iria providenciar o material completo para que eu aprendesse e aprimorasse o meu serviço como engraxate. Alguns dias mais tarde papai retornou do trabalho com uma caixa daquelas que os engraxates usam. Não sei como ele a conseguiu, se comprou ou se pediu para alguém fazer. Além daquele equipamento vieram também acessórios completos, como flanelas, panos de polimento, tintas, graxas de cores diferentes, escovas, enfim tudo o que um bom engraxate utiliza. Felicidade total a minha, com o trabalho que ali se iniciava. Devo ter engraxado os sapatos dele, não lembro direito, os meus e o de meu tio Raimundo para treinar. E haja brilho! Os sapatos ficavam muito caprichados, pelo zelo com que eu os tratava.

Muito bem: para melhorar ainda mais as coisas o papai em outro dia chegou com uma sacola de pano, que para mim era bem grande, contendo vários pares de sapatos de colegas da repartição que ele trabalhava - o Departamento de Estradas de Rodagem de São José. Assim o material para o serviço chegava às minhas mãos. Eu fiquei muito
o empolgado e durante a semana trabalhei com afinco, limpando, pintando (se fosse preciso) e engraxando todos aqueles sapatos, no sentido de que tudo ficasse muito bem feito. Com o serviço pronto cheguei para o papai e entreguei para ele os sapatos todos devidamente polidos e brilhando para serem devolvidos para seus donos. Não sabia que estava fazendo aquilo por dinheiro ou nem tinha ideia exata de uma cobrança pelo serviço executado. Fiz o melhor que pude, sem pensar que ganharia alguma coisa. E o papai levou aqueles sapatos todos de volta para seus colegas.  

E assim as semanas foram se passando e de vez em quando ele chegava do trabalho com mais sapatos e me entregava para que eu os engraxasse. Até que um belo dia veio à grande surpresa: ele chegou do trabalho, me chamou e disse, explicando calmamente tudo para mim. Falou mais ou menos o seguinte:

- “João Ribeiro, olhe aqui o que mandaram para você pelo serviço dos sapatos. E me mostrou um cheque em suas mãos no valor de R$ 11.000,00 (onze mil cruzeiros). Hoje eu ainda tenho dúvidas quanto ao real valor da importância paga, se onze cruzeiros ou onze mil cruzeiros. Mas o principal é que o papai me disse: “Esse cheque é seu, para comprar o que você precisar”. E o serviço que você fez foi muito importante! Aliás, lembro de ter ficado a forte imagem do valor daquele trabalho por mim executado, no sentido de que muitas atividades eram da mesma forma, todas nobres. E que o trabalho deveria ser sempre exercido com dignidade e bem feito, para que a pessoa tenha sucesso na vida.

Sei que passados sessenta anos e eu aqui não poderia de deixar de mencionar para nossa família e para os amigos a importância da educação em casa com relação ao valor do trabalho. Pautei a minha vida inteira com base na mesma lição, aprendida em casa, de meu pai, e executada em inúmeras funções que por contingência da vida tive que executar, todas com muito gosto, como por exemplo: músico, fotógrafo, técnico em eletrônica, produtor musical, sonoplasta, oficial de inteligência, professor de informática no início da era tecnológica e escrevendo atualmente no Instituto Portal Messejana, no Blog do João Ribeiro, no qual faço registros de nossos bons momentos de vida e escrevo sobre temas variados.  

Muito obrigado, meu pai Alberto Ribeiro, por este exemplo e por esta grandiosa lição de vida!

Por João Ribeiro da Silva Neto, em novembro de 2018

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

O pioneirismo da “Máxi Informática” em Messejana!

Para aquelas pessoas que não chegaram a conhecer, a Máxi Informática foi a primeira Escola de Informática de Messejana! Nos onze anos de sua existência formou mais de três mil alunos nos diferentes módulos básicos, quando a Informática era pouco difundida e, ao mesmo tempo, começava a ser muito solicitada para o ingresso no mercado de trabalho! A figura ao lado faz parte da logomarca da Escola e estava em todo o seu material.

O INÍCIO DA MÁXI INFORMÁTICA

O seu início se deu logo após minha aposentadoria como Analista de Informações, da Presidência da República (Área de Inteligência), lotado em Fortaleza, Ceará. Os anos de serviço dedicados em parte a este setor me proporcionaram uma essencial prática em Informática e vale à pena dizer que no período os microcomputadores estavam chegando aos escritórios e a necessidade de operadores era muito grande. A Internet praticamente engatinhava no Brasil e Messejana, em Fortaleza, ainda não tinha nenhuma escola de Informática. Vislumbrei a ideia de proporcionar um ensino de informática para a comunidade local, por gostar muito da atividade e também por transmitir algum conhecimento recebido a outras pessoas.

O PIONEIRISMO

Máxi Informática foi mais uma iniciativa pioneira em Messejana, do grupo que hoje administra o Portal Messejana. Possuía instalações simples, mas com computadores bem montados e um material didático excelente para os moldes do período. Todos os equipamentos passavam por uma manutenção rigorosa, para o benefício de todos.

OS CURSOS DA MÁXI INFORMÁTICA

Dentre os cursos que a Máxi Informática oferecia figuraram: Digitação, Introdução ao Processamento de Dados (IPS) e Windows, Processador de Textos Word, Secretariado, Power Point, Excel, Controle Financeiro, Access, Arquivamento e Print Artist. Ao lado de todos estes módulos, palestras sobre a situação do mercado-de-trabalho, postos de trabalho, elaboração de currículos e orientações básicas para um bom profissionalismo de cada um de seus alunos.  

A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA

Tendo por base tudo que aprendi na Área de Inteligência, onde me formei e servi por muitos anos, preparei o sistema organizacional da Máxi Informática com o máximo possível de critérios. Regulamentos, Normas de Conduta para alunos e funcionários, Atribuições da Recepção, dos Instrutores, Manual dos Instrutores (referente à cada módulo), Regimento Interno da escola, que continha basicamente tudo que é necessário para o bom funcionamento de todo instituição de ensino que se preze. Havia avaliações de aprendizagem ao final de cada etapa e periodicamente palestras com os alunos sobre temas correlatos à Informática e ao mercado de trabalho.

O SISTEMA “CAD”

Elaborado também por meu filho Alberto Neto, de acordo com nossas necessidades, foi desenvolvido em Clipper (uma linguagem de computação) o “CAD” – Controle Administrativo. Muito útil, tendo em vista que possibilitava o registro de todos os alunos, de módulos, avaliações, pagamentos, controle de presenças etc. Tinha que ser alimentado diariamente, o que demandava muito serviço.

O material didático era quase todo elaborado por mim, com todo zelo e atenção para a qualidade dos ensinamentos. Tinha ao início de cada módulo apresentações em Power Point, que ajudavam muito na aprendizagem, para em seguida as instruções normais em aula pelos instrutores, que por sua vez também recebiam treinamento.

O “CPDIG” E SUA EXTREMA UTILIDADE

Para a prática de Digitação foi desenvolvido por meu filho Alberto Neto, programador naquele período, o programa "CPDIG" - Curso Prático de Digitação, muito utilizado pelos alunos. As apostilas eram constantemente atualizadas de acordo com a evolução da própria informática. Os Certificados de Conclusão eram expedidos de conformidade com o término de curso de cada aluno. Mantenho ainda o farto material administrativo e didático que foi utilizado pela Máxi Informática, ainda as apresentações dos Cursos, todas para fins unicamente de registro pessoal sobre a Máxi Informática.  

A Escola Máxi Informática proporcionou muitos empregos diretos (Instrutores, Recepcionistas) e outros indiretos para as centenas de alunos, quase todos com os respectivos Certificados de Conclusão de Curso da Máxi Informática. Dentre os alunos e alunas que a Máxi Informática teve podemos citar duas excelentes educadoras, uma delas do Colégio Cônego Pereira, de Messejana, Sra. Cesarina e a Diretora do Grupo Escolar Monteiro Lobato, Sra. Joana D'Arc cujas senhoras ainda hoje são nossas amigas. Foi um prazer estar à frente da Máxi Informática e tê-las auxiliado neste setor. Fui um de seus professores de Informática, acumulando a função administrativa de Diretor da Escola, funções que muito me orgulho de ter exercido.

A BUSCA POR INOVAÇÕES

Assim, a Máxi Informática foi mais uma iniciativa pioneira em Messejana, que sucedeu um período também grandioso para mim e muitos amigos, que veio através da formação do Conjunto Musical Big Brasa, que marcou época fez muito sucesso no cenário musical cearense. Posteriormente viríamos a formar e administrar o Instituto Portal Messejana, que muitos benefícios tem trazido em termos de divulgação do turismo cearense, da história de Messejana, com seus colaboradores e também através de projetos de Turismo Sustentável e alguns projetos sociais de pleno sucesso, como o Garota Portal Messejana, que se destina de igual modo a promoção social da juventude ao crescimento pessoal na área respectiva.     


domingo, 26 de agosto de 2018

Um retrato do Brasil na atualidade


Estamos com poucas esperanças, apesar de uma boa parte da população trabalhar com seriedade para o bem do país e para sua subsistência. Ou parte tenta produzir, gerar empregos, como na agricultura. Mas além dos entraves advindos da crise econômica e de outros fatores abaixo mencionados ainda sofrem invasões de grupos extremistas, patrocinados por grupos mais radicais ainda, que invadem, incendeiam, destroem maquinário etc. Por outro lado acho que o nosso Brasil: está uma vergonha e um descalabro em diversos campos de expressão do poder nacional.

ÁREA ECONÔMICA E SOCIAL

Na área econômica e social figuram os lamentáveis quadros de desemprego e de crise nas empresas. São milhões de desempregados, empresas fechando dia a dia e os índices de criação de posto de trabalho insuficientes para resolver o problema.   Pense um pouco sobre o que você faria se estivesse desempregado, sem poder pagar um plano de saúde, sem poder para sustentar sua família e cumprir com suas obrigações, como o pagamento de casa própria, sendo que muito já estão perdendo as residências por falta de pagamento.

O DESEMPREGO

O quadro de desemprego é muito dramático no Brasil. O contingente de mão-de-obra desempregada aumenta diariamente porque todos os dias milhares de pessoas completam dezoito anos e vão à procura de seu primeiro emprego... Poucos conseguem. E no outro dia a situação se repete: mais gente se soma aos desempregados. É uma bola de neve, que provoca uma massa de cidadãos e cidadãs compondo um batalhão de desempregados, com todas as más consequências advindas. Tudo isso ocorre em uma situação econômica normal, de um país como o Brasil. Mas no momento atual, de crise grande em vários aspectos, com empresas fechando ou demitindo muito, o problema é extremamente agravado.

A BUROCRACIA

Os entraves burocráticos para tudo e para todos constituem um verdadeiro absurdo e diferencia o Brasil de forma crescente daqueles outros, considerados de primeiro mundo.

A ÁREA DA SAÚDE

A área da Saúde está também caótica e apresenta as deficiências do conhecimento de todos... É inegável que a migração de planos de saúde para aqueles que cobram menos, mais também oferecem menos, é fruto da situação financeira de boa parte da população.

AGÊNCIAS REGULADORAS

As agências reguladoras criadas pelo governo não atendem as necessidades do povo brasileiro. Por que será? As passagens aéreas são aumentadas, mesmo com promessas ao contrário. E o povo paga caro por tudo.

SEGURANÇA PÚBLICA

A Segurança Pública está muito deficiente. O crime organizado e desorganizado batendo forte e vencendo o Estado em várias frentes. As drogas tomaram conta de tudo e dominaram quase todos os estados do Brasil. Infelizmente a captação de altas somas pelos traficantes faz com que o estado brasileiro esteja perdendo essa guerra.

SEGURANÇA DOMICILIAR

Em nossas casas nós mesmos estamos verdadeiramente trancafiados como em prisões domiciliares! Cercas elétricas, portões, sensores, grades de ferro, alarmes e todo o tipo de proteção que o cidadão pode usar. E os marginais à solta, armados e na certeza de que suas vítimas estão desarmadas...

Também não podemos fazer caminhadas para nos exercitar! Nem isso, porque nos arriscamos a perder os pertences e corremos o perigo até mesmo de sermos alvejados; sair à noite, tranquilamente, nem pensar; abrir a porta de nossas casas. O perigo é sempre iminente. Isto é uma questão que NÃO PODEMOS MAIS ACEITAR, penso eu.

Um quadro de situação MUITO GRAVE e que devemos lutar para sua reversão em benefício de nossos filhos e netos.

O ESTATUTO DO DESARMAMENTO

O Estatuto do Desarmamento, promovido em meu entendimento de forma equivocada (propositalmente ou não) desarmou todos os cidadãos de bem e deixando de fora apenas os bandidos, aqueles que andam fortemente armados. Assim a polícia sequer chega perto do enfrentamento...

A criminalidade no país: estamos praticamente em uma GUERRA, na qual morrem 60 milhões de pessoas a cada ano, muito mais, por exemplo, do que a GUERRA DO VIETNÃ em perdas de soldados americanos em DEZ ANOS!

ASPAS “GENEBRA - O Brasil teve, no ano passado, o maior número de mortes violentas do mundo. Foram 70,2 mil óbitos, o que equivale a 12,5% do total de registros em todo o planeta. O alerta faz parte de um informe divulgado pela entidade Small Arms Survey, referência mundial para a questão da violência armada. Em termos absolutos, a entidade aponta que a situação no Brasil supera a violência em Índia, Síria, Nigéria e Venezuela“ (FECHA ASPAS)

ESTATUTO DO MENOR E DO ADOLESCENTE

O Estatuto do Menor é outra vergonha e fator de incentivo à impunidade. Observem que as LEIS são elaboradas por aqueles que os brasileiros elegeram. E os maiores bandidos de colarinho branco são soltos toda hora por juízes de nossa Suprema Corte, infelizmente. Há enormes divergências entre eles próprios, o que trás uma insegurança jurídica, ao mesmo tempo em que propaga e deixa a nítida impressão  da impunidade.

POLÍTICOS NO BRASIL

Os políticos em sua grande maioria só legislam em seu próprio interesse. Os partidos possuem quadros enormes, mordomias sem fim e sugam o dinheiro da nação de forma desavergonhada (então, temos ladrões de pequeno, médio e grande portes, para todo o tipo de gosto, infelizmente.
Você ainda acredita em políticos que prometem fazer Reformas Políticas?

A CORRUPÇÃO EM TODA PARTE

Os casos de corrupção nos deixam verdadeiramente horrorizados, porque os fatos não param de ser desvendados. E o poder do Estado em punir os culpados é muito lento. As polícias e o Ministério Público trabalham até identificar alguns corruptos. Mas as leis logo propiciam que haja solturas e abrandamento de penas. Muitos dizem que o crime no Brasil parece que vale à pena (para quem tem dinheiro, poder e influência para conseguir bons advogados)...

AS ELEIÇÕES DE 2018

Estamos muito próximos das eleições de 2018. E a justiça brasileira ainda está indecisa se um presidiário, condenado (e ainda por cima réu em mais ações) vai ou não concorrer às eleições... Manobras aqui e acolá. Recursos, apelações... Pode isso? Seria concebível em um país sério?

O QUE FAZER NA PRÓXIMA ELEIÇÃO?

Quanto a nossa próxima eleição, estou decidido a votar no candidato JAIR BOLSONARO o qual, mesmo não sendo o dono absoluto do conhecimento, NÃO está comprometido com os atuais “PARTIDOS”, ou seja, com aquele AGLOMERADO de letrinhas (35 deles) que ninguém consegue decorar ou mencionar pelo menos dez... Os discursos de todos os outros candidatos são praticamente os mesmos... “Fazer a reforma tributária, aumentar empregos, melhorar a saúde” etc. Palavras são palavras, nada mais que palavras.

Esta é a minha opinião, baseada em fatos e em conceitos formados. Um direito democrático que ainda nos resta. Todos os eventuais comentários, desde que com ideias e fundamentados serão bem aceitos. Aqueles que possuem uma fé cega e não querem mesmo enxergar os problemas abordados nos tópicos acima por gentileza fiquem com suas convicções.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Eu conheci a Messejana de outrora!

Partindo de uma brincadeira que surgiu nas redes sociais, lembrei de alguns fatos, locais, pessoas, desde que cheguei a Messejana, em 1963. E relembro algumas passagens para os amigos e amigas. Eles não estão em ordem cronológica e tem o objetivo apenas de avivar a memória de um tempo muito bom! Seguem-se locais, atividades e pessoas que merecem um destaque especial. Portanto é bom falar de Messejana, uma terra que me recebeu muito bem e que pude curtir muito aquilo que eu não fazia em São José dos Campos - SP - onde nasci, como jogar “bila” (bolinha de gude) em frente de casa, colocar navios de papel nas enxurradas, perto das calçadas, jogar futebol com os colegas, brincar de cowboy e muito mais, conforme veremos Que tempo bom!  
BAZAR DA FRANCISQUINHA LUCAS, perto da Praça da Matriz, na Avenida Frei Cirilo, onde comprei muitas vezes baralhos e outras utilidades. Ali trabalhava uma atendente muito prestativa (Mazé) e o Pedro Jorge;
A GARAPEIRA - também na mesma pracinha existia uma garapeira (não lembro o nome do dono), perto do local onde foi ponto do ônibus de Messejana por algum tempo.
RODOVIA BR-116 - apenas para os mais novos, vale dizer que a avenida que passa em frente à Igreja de Messejana era a rodovia federal “BR-116” naqueles tempos, passava por dentro de Messejana!
LAGOAS DE MESSEJANA E DA PAUPINA
Tomei muito banho na Lagoa de Messejana, tendo acesso pelo Balneário Clube de Messejana, onde em abril de 1967 estreou o Conjunto Musical Big Brasa. Mas também na Lagoa da Paupina! Existia um pequeno clube, de uma associação (FACIC) na entrada da lagoa da Paupina, que frequentávamos.
BALNEÁRIO CLUBE DE MESSEJANA
Fui sócio proprietário do Balneário Clube de Messejana, frequentei o clube muitas vezes e depois passaria a tocar nele, com o nosso Conjunto Big Brasa (inúmeras vezes). O Clube chegou a realizar grandes festas com orquestras do sul do país, renomadas. As tertúlias e as matinais também deixam saudade. Cheguei a tocamos até um carnaval no Balneário, com o Conjunto Big Brasa, além das centenas de matinais e tertúlias e outras comemorações.  Vale lembrar o “Coquinho”, um dos garçons gente muito boa que sempre atendia a nossa turma.
RADIOAMADORISMO – O “beco”, que hoje é uma rua muito movimentada, servia como ponto estratégico muito bom para os contatos locais e com outros países, através do radioamadorismo, por não ter interferências da rede de energia elétrica. Consegui falar com mais de 170 países nesta fase, além de participar da Rede de Emergência do Ceará, auxiliando os órgãos de segurança. Meu prefixo era PT7-JSN e PX7-10.245.
FUTEBOL DE BOTÃO - jogamos muito, com o Luís Peixoto (irmão das amigas e vizinhas Auristela e Auricélia), Pedro Sérgio e José Wellington, o Sérgio Alves e o Amaury Pontes. Eram partidas animadíssimas, nas quais nós mesmos ao jogar “irradiávamos” o jogo! Os campeonatos eram muito disputados. Ainda hoje tenho um time “Ceará” feito com capas de relógios, nas quais colávamos as fotografias dos jogadores retiradas dos “quadros” dos jornais. 
O CONJUNTO BIG BRASA
O nosso Conjunto Musical Big Brasa estreou, com sucesso, no Balneário Clube de Messejana, no dia 28 de abril de 1967, véspera de meu aniversário. Vivemos todos os anos do conjunto, um período inesquecível! O Conjunto Big Brasa completou 50 anos de fundado em abril de 2017. O grupo marcou uma significativa presença na televisão cearense, em bailes e outras apresentações em Fortaleza e pelo Nordeste.
Realizamos várias promoções musicais e bailes no Recreio dos Funcionários, no Balneário de Messejana e no Tremendão;
O meu pai, Alberto Ribeiro da Silva (in memoriam) também se envolveu muito por Messejana tendo sido diretor do Balneário por algumas temporadas, além de ser o mentor do Conjunto Big Brasa;
AMIZADES DE INFÂNCIA
Faziam parte de nossa turma de amigos e amigas o Aderson Alencar, Diony Maria Alencar, Fernando Hugo Colares, Cesar Barreto, Severino Tavares, Roberto Tavares, David Lélis (in memoriam), Luiz Antonio Alencar (o querido Peninha), Ruy Câmara, Dionísio Alencar, Zé Antônio, Luciano Vasconcelos, Salomão Sales, Rita Porto, Aurélio Barroso, Lúcia Ribeiro, Vera Lucia Colares, Didico, Everardo e Jamson Vasconcelos, “Titico” Benevides, Simone, Paulo Afonso, Célia e Eudásio, Liduína Barroso, Yolanda, João Guilherme, Lucinha, Verônica, Auristela, Auricélia e Socorro Peixoto, Fátima Oriá, Célia Alencar, Pedro Ricardo Eleutério (meu amigo - in memoriam) Chico Zé Alencar, Martiniano Coutinho, Penha Amorim, João Dummar Filho, Adalberto Lima, Carló (Carlomagno Lima (in memoriam) Cida Alencar, Solinésio Alencar, Célio Freitas (in memoriam), Loló e Raimundo José Vasconcelos, Antonio de Miranda Leitão, Chico Zé (do Valdir Bento), Adriana Célia, Rosângela Almeida, Adriano e Rogério Almeida, Clodomir, Fernando Hugo Colares, Edson Girão, Miguel Reinaldo, Luís Antonio Alencar e o Luís Antonio Oriá (Dr. Oriá), que estudou comigo no Colégio Cearense, Inácio Oriá, Pedro Sérgio Melo e José Wellington Freitas de Melo e muitos outros que a memória talvez tenha deixado escapar momentaneamente.     
O FUTEBOL EM MESSEJANA
Eram dois times principais, o Messejana Esporte Clube e o Salgado da Gama. Cada um com seu estádio próprio. Nas tardes de domingo era um das opções. Eu tive um pequeno time de futebol com amigos, dentre eles o Pedro Sergio Melo e Jose Wellington de Freitas Melo. Jogamos muito no Copacabana, no campinho, no Messejana e batemos bola no Campo do Salgado. Conheci muito o Pinha (in memoriam), que jogou no Salgado da Gama e no América Futebol Clube e em São Luís. Por vezes eu fazia ginástica no América Futebol Clube, quando o Pinha jogava na agremiação. Com o jogador “Zé da Senhora” eu aprendi afinar o meu violão, quando criança.
Às vezes também joguei bola no quintal da casa do Fernando Hugo (que ficava ao lado do Banco do Brasil de hoje). Bons e saudosos tempos. Bom destacar também as partidas de futebol de salão na URJA, sempre disputadas. 
Mais recentemente, através do Portal Messejana, fiz uma entrevista com o Dodô, que jogou no Salgado da Gama e no Messejana Esporte Clube.
O RESTAURANTE TREMENDÃO
Ficava às margens da Lagoa de Messejana era um recanto muito agradável. Passou por muitas administrações. Frequentei o Tremendão dezenas de vezes e realizei o lançamento de meu primeiro livro sobre o Conjunto Big Brasa lá, em 1999, em uma festa muito animada da qual participaram excelentes bandas locais, como Os Faraós, O Túnel do Tempo, Remember Beatles, O Conjunto Big Brasa, com muitos componentes e Os Rataplans.
A FEIRA DE MESSEJANA
Frequentei e ainda vou de vez em quando à feira, considerada uma das maiores do Ceará. Lá se encontra de tudo! Havia uma loja, localizada na praça da feira, que era do Sr. Alfredinho. Muito boa e cheia de utilidades. Era uma das melhores.
SERENATAS
Participamos muito de serenatas para nossas colegas, uma época em que a tranquilidade reinava em Messejana e podíamos nos divertir em paz. Fizemos muitas serenatas para as colegas de infância e juventude.
A IGREJA, O PATAMAR e O PADRE PEREIRA
Joguei muito futebol no patamar da Igreja, à noite, com os colegas. Diversão garantida. Em princípio ajudei algumas missas com o Padre Pereira, mas desisti no dia que levei um “carão” dele certamente por ter invertido uma das orações (eram em Latim e a gente conhecia apenas a sequencia). Uma hora ele me disse: “Reza direito, menino” e me mandou para a Sacristia.
O SEU ROCHA
É importante destacar que eu conheci muito o seu Rocha, que era uma excelente pessoa e um farmacêutico que me ajudou muito em minha infância e juventude. Messejana era longe de tudo e pessoas como ele ajudavam a população local demais. Prestou inestimáveis serviços para a comunidade de Messejana. E hoje em dia sou amigo dos filhos dele, em particular o Kildare Rios, um excelente músico.  
A CRISMALHAS
Conhecemos muito o Seu Vasconcelos (da CRISMALHAS - quem lembra?). Pai do Luciano Ciano Vasconcelos, Jamson Vasconcelos e Everardo Vasconcelos, todos bons amigos até hoje. Uma curiosidade: estava eu em Manaus, na Zona Franca, quando ao fazer algumas comprar avistei uma camisa, em um mostruário, que para mim era a mais bonita de todas. Pedi imediatamente para o vendedor me mostrar. E ao examinar a bonita camisa notei a etiqueta, que dizia “Crismalhas – Messejana – Fortaleza – Ceará”. Era uma das camisas que a fábrica usava para exportação! Belíssima. 
AS OFICINAS
Temos que destacar as oficinas do Faúna, que ficava na BR-116, quase em frente ao Seminário Seráfico, local que passamos muitas horas para consertar nossos jipes e outros transportes, no início. Havia também a oficina do Zé Amarelim, como era chamado, que ficava perto do Porto do Zé Serpa, embaixo de umas mangueiras. Ali trabalhava o mecânico “Maracanã”, que naquele tempo, quando era chamado para consertar os nossos carros, dizia antecipadamente, sorrindo: “pode comprar um condensador e um platinado”, sem nem verificar o defeito... E todo mundo ria disso.
A DONA CHIQUINHA
Ela fazia nossas camisas e calças. E muito bem! Ainda mora em Messejana. E a ela somos muito gratos.
O SEU CAPOTE
Era torneiro mecânico e de vez em quando solicitado para os reparos nos motores e tubulações em nossos poços.
O “SEU ZÉ” 
Andei muito de ônibus com o “Seu Zé” (Zé Bitu), motorista calmo e gente boa, que nos levava ao Colégio Cearense todos os dias; a turma dizia sempre para ele “tira o pé do freio, Seu Zé!”, porque ele dirigia sempre com a velocidade normal e correta!
OUTRAS BRINCADEIRAS
- Montamos triciclos, com o Luciano Vasconcelos e conheci um poço que dava vazão a gasolina por um período – (descobrimos o mistério depois que era por conta de um vazamento da bomba de gasolina do pai do Zé Antonio, da Panificadora Nogueira, cujo depósito teve uma avaria e começou a vazar).
- Fazíamos, por pura brincadeira, umas passeatas cantando e segurando velas, como se fosse alguma seita. O Luciano Vasconcelos certamente lembra como eram. Normalmente iniciadas em frente da antiga casa dele, na Frei Cirilo, até a pracinha da Igreja; 
- Frequentei também algumas vezes o Zé Leão para comer bifes com coca-cola;
- Jogava sinuca com colegas e amigos, inclusive o Sr. Crispim (in memoriam), que era o dono da Farmácia) bem em frente onde é hoje a farmácia principal da família; conheci também o Seu Neto (farmácia na pracinha).
- Fui muitas vezes acampar na Abreulândia (era a maior tranquilidade), passei finais de semana na COFECO, fui festas no clube de lá também; 
- O barzinho “SUBMARINO AMARELO”, na estrada do fio onde nossa turma se encontrava muitas vezes antes de sair em nossos jipes para passear!
O JOSÉ BARCELOS – O “TREM”
Estudei três anos no José Barcelos. Alguns dos professores que lembro: Isolda (inglês), João Batista (Ciências), Sérgio Benevides, Paulo Aguiar (Matemática), Zuleika Oriá, Bartolomeu Brandão dentre outros. O Sindô (não sei a grafia se está certa) era o vigia e porteiro. A Dona Célia Benevides foi uma das diretoras na época. 
A MÁXI INFORMÁTICA
Montamos, mais à frente, a primeira Escola de Informática de Messejana - a MÁXI INFORMÁTICA, que atendeu e formou mais de dois mil alunos;
O PORTAL MESSEJANA
Criamos depois o Portal Messejana (um Instituto Portal Messejana, com a finalidade de divulgar Fortaleza e o Ceará. Atualmente o Instituto Portal Messejana é uma Associação sem fins lucrativos, reconhecida pelo governo federal, estadual e municipal (uma OSCIP);
MESSEJANA, UMA TERRA QUE MUITO BEM NOS ACOLHEU
Um abraço aos amigos e amigas! E se Deus quiser ainda faremos mais alguma coisa aqui pelo bom distrito de Messejana.  

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

As mesas, suas histórias e as lembranças que trazem para nossas vidas


Ao observar rapidamente um dia desses a nossa sala de jantar, com uma mesa de madeira para seis lugares, comecei em um relance a imaginar as posições que as pessoas de nossa família ocuparam nela antigamente e as que ocupam os mesmo lugares hoje em dia. Foi tão interessante aquela ideia, nascida de um fragmento de memória, que voltei meu pensamento para a grande mesa que tínhamos outrora em nossa casa, para doze lugares, posteriormente as duas mesas de seis lugares nos sítios que tivemos em Ubajara, a de oito lugares em nossa casa de praia e viajei no tempo mesmo. Foram muitas mesas que recordei e que me trouxeram lembranças felizes, pelas circunstâncias e pessoas que as ocuparam!

Doces lembranças de todas as pessoas que as ocuparam, inclusive com várias histórias engraçadas e marcas eternas que ficaram retidas em minha mente, de modo especial de nossos antepassados. Impressionante como as mesas, em seus diferentes locais e situações, servem de um marco importante para nossas vidas.

Em Fortaleza lembrei-me de nossa primeira casa, no Bairro de Fátima, onde nos hospedamos na chegada. Possuímos uma mesinha bastante simples. Posteriormente a mesa da casa no Bairro 13 de Maio, na Rua Mário Mamede.

Outra mesa ocupada por mim, Aliete e os nossos filhos, Alberto Neto e Cristiane foi uma mesa redonda, para quatro lugares somente, que ainda hoje nos pertence e ainda muito bem conservada. Esta servia para nossas refeições e principalmente para nossas pequenas reuniões, realizadas a maior parte depois do horário do jantar, onde eu procurava mostrar para nossos filhos a importância do estudo, da organização, do planejamento para a vida. Tenho certeza de que ficaram boas marcas de fortalecimento do caráter para cada um deles. Em vista do que são hoje, cada um com seus filhos, os bons resultados e exemplos demonstrados foram perfeitamente assimilados, sem nenhum esforço ou cobrança.

As memórias me levaram também até as cabeceiras de mesa que o papai, Alberto Ribeiro, ocupou por anos, com a grande família de outrora em volta, conversando animadamente e a participação incrível e sempre alegre de papai e da minha mãe Zisile. Tudo isso veio como uma forte marca de lembranças, avivada por sua vez por fotografias, filmes, que mantemos até hoje, os quais são de valor inestimável.

Na casa da praia, a grande mesa, com a meninada jogando “Stop” com grande animação (filho, filha e sobrinhos em volta) e várias outras brincadeiras animadas como jogos de perguntas, com fichinhas. Que tempo bom. Esta mesa de praia serviu, lembro perfeitamente, para o dia em meu primo e cunhado Carló (in memoriam), a meu pedido e com toda a sua boa vontade e gosto que tinha pela Cristiane, fizesse com ela toda uma revisão de seus estudos (principalmente Matemática e Física), em uma época anterior a seu vestibular, e ao final de mais de duas horas, chegasse para mim e dissesse: “João Ribeiro, não tenho mais nada para fazer. Ela está preparada e sabe tudo”. O que realmente se concretizou no vestibular da Cristiane, com nota 10 em ambas as matérias, “fechando a prova”, como se dizia.

Paralelamente o mesmo se repetia em nosso sítio na Serra de Ibiapaba, em Ubajara. A mesa servia até como palco e suporte para mágicas que eu fazia para a criançada se divertir. A Aliete preparando as sobremesas, descascando mangas, as refeições em família com muita felicidade. Em algumas noites, com mais convidados em casa, jogávamos em grupo perguntas e respostas, com as fichinhas. O papai sempre mudava a regra, no sentido de facilitar a sequência para todos, de modo que cada pessoa perguntava um cartão inteiro para o outro, e assim sucessivamente. Os quitutes e lanches quentes eram servidos carinhosamente, feitos pela mamãe Zisile e pela Aliete. E este tempo maravilhoso também se esgotou.

Por último a nossa mesa da sala de jantar, de seis lugares (fotografia, como simples ilustração), na qual ficaram marcados os locais onde comumente ficavam a Tia Terezinha e a mamãe Zisile (in memoriam) e que hoje são ocupadas diariamente, para nossa felicidade, por nossa filha Cristiane e nossas netinhas queridas, Isabela e Bárbara, ao lado da Aliete.

Ao escrever este texto constatei que temos como referência vários pontos de memória que jamais serão perdidos. É só procurar que eles estão guardados. E assim tive a oportunidade de lembrar cada vez mais uma infinidade de detalhes que foram muito importantes em minha vida os quais compartilho com você, no sentido de que pense e responda: “que significado as mesas tiveram em sua vida?” 


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A canalhice acompanha o Brasil. Até quando?

Efetivamente não dá mais para suportar o que acontece neste país. E como muitos concordam o tema é enfadonho porque existe um lenga-lenga nos acontecimentos, a maioria dos maus políticos e gestores acaba escapando ou mesmo após de julgados e presos são soltos rapidamente. É uma lástima. A população tentando sair da crise, melhorar, trabalhar e, por outro lado, os políticos preocupados em se livrar das acusações de ilicitudes diversas, os gestores loteando cargos públicos em troca de votos, comprando a liberdade de políticos envolvidos com ilícitos através de votações espúrias, com muito dinheiro em emendas parlamentares. 

Em todos os setores controlados pelo Estado nós encontramos muitas falhas. Basta uma rápida olhada para a área da Saúde, da Segurança Pública, Educação, para ver o quanto estamos dominados. O crime organizado começa a expandir os seus domínios por todo o país. Assaltos a bancos, homicídios, chacinas, tráfico de drogas, acontecem cada vez mais em uma escalada vertiginosa, tanto que a polícia se encontra em desvantagem de pessoal, de equipamentos, armamentos e de leis que a resguarde para que possam agir. O Estatuto do Menor é uma brincadeira, pois serve de incentivo ao crime e dá asas à impunidade. O Estatuto do Desarmamento impede que cidadão de bem possam exercer o seu direito à defesa. Assim, os criminosos agem na certeza de que a polícia não os conseguirá deter e que sempre encontrarão cidadãos comuns indefesos. 

O tal do foro privilegiado é em nosso entender um entrave para a moralidade, para o bom andamento da justiça e principalmente para a Constituição Brasileira, que diz claramente que todos os brasileiros são iguais perante a lei.

No Brasil, a Constituição Federal de 1988, previu o princípio da igualdade de forma expressa em seu art. 5º: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade […]”. Mas todos nós sabemos que isso na realidade não funciona. Aqueles que possuem mais dinheiro ou poder conseguem sempre todos os inúmeros benefícios que a lei concede para todos, usam os recursos de forma a terem, por muitas vezes, o seu processo extinto, melhor dizendo, prescrito. E outras pessoas, por não possuírem altos cargos, poder, prestígio ou simplesmente muito dinheiro, são condenados rapidamente ou ficam jogados no falido sistema prisional brasileiro, passando muitas vezes anos na prisão sem ter acesso nenhum à defesa.

O maior dos problemas, entretanto, está centrado na classe política, que detém o direito de legislar (muitas vezes em causa própria). O número excessivo de políticos e suas estruturas em todo o país representam despesas incalculáveis, que nada condizem com as possibilidades do Brasil. E mesmo assim parece (entre eles, políticos) que nada está ocorrendo neste sentido. Pelo contrário, aumentam as benesses, usam os jatinhos da Força Aérea Brasileira como os cidadãos utilizam táxis, com a diferença de que os cidadãos pagam os transportes.

As reformas propostas, quando sérias, são esvaziadas rapidamente pelos políticos. Neste ano de 2018 podemos adiantar um quadro de muita movimentação pelo interesse das eleições, nada mais. E aliado a este conjunto todo teremos o Carnaval, a Copa do Mundo, mais de 16 feriadões para amenizar a “crise”... 

Como esperança temos a justiça, que através da operação Lava-Jato, Ministério Público, Polícia Federal, têm se esforçado muito para mostrar e fixar na mente do brasileiro que houve mudanças. Pelos menos com alguns, das centenas de criminosos de colarinho branco, devidamente enjaulados como merecem estar.