Uma pergunta que pode
ser feita pelas pessoas nas diferentes áreas de atividades. Hoje em dia existem
especializações, capacitações, que promovem o nível de conhecimento dos
profissionais. Mas isso por si só é suficiente? Como você se comporta no
ambiente de trabalho?
Não tenho o poder da
verdade absoluta e sim alguma experiência no mercado de trabalho. E posso
afirmar que há situações críticas, em especial aquelas que refletem crises no
emprego e dificuldades para as empresas se manter com todas as suas obrigações
fiscais e com seu quadro de funcionários. Todos ficam ameaçados e buscam saídas
para resolver os problemas.
Frente ao perigo de
demissões os funcionários devem se perguntar quanto estão servindo para a
empresa que trabalha e em que grau poderia ficar empregado durante um período
difícil ou ser demitido por questões de economia. Esta avaliação própria o
ajudaria a decidir sobre em que poderia melhorar - se fosse o caso - ou que
providência a tomar em uma eventual demissão.
A vida
profissional
Existem diferentes
tipos de pessoas e, logicamente, cada uma com pensamentos e posicionamentos
diversos para cada situação. Por exemplo, há funcionários que se dedicam
exclusivamente nas atividades inerentes a seus cargos e não fogem deste padrão.
Por exemplo, uma secretária ou atendente jamais se proporia a realizar um
pequeno reparo na rede elétrica ou verificar a possibilidade de consertar um
vazamento de uma torneira, mesmo que para isso fosse necessário fazer apenas uma
substituição de peças. Alguns mesmos dizem para os colegas “que não podem sujar
as mãos” fazendo aquilo que não é de sua atribuição.
Por outro lado há
quem pense exatamente ao contrário sobre este assunto. São aquelas pessoas
desprovidas de qualquer tipo de orgulho profissional que as impeça, por exemplo,
de limpar sua mesa de trabalho, trocar uma lâmpada, consertar uma extensão
elétrica que possibilitar o uso de algum equipamento etc. Estes profissionais,
muitas vezes não são reconhecidos pela empresa em um primeiro momento. Mas é
claro que suas atividades, seu empenho, sua dedicação pela empresa são
observados. E em um momento de dificuldades, quando a empresa tem que decidir
sobre demissões, isso pode ser decisivo.
Aprenda o máximo
possível
Em meu entendimento
sempre achei, desde o início de minha vida e, por exemplo, de meus pais, aos
quais sou muito grato, que uma pessoa deve aprender tudo o que for possível de
modo a contribuir para o ambiente em que está vivendo, ou no caso trabalhando. E
assim o fiz durante todos os locais que trabalhei independente do tipo de
serviço executado.
Educação
familiar
Quando criança
aprendia com minha mãe que tipo de material poderia ser usado para limpar um
móvel de madeira, vidros, como proteger fechaduras e dobradiças do desgaste
natural etc. E ajudava em casa com a melhor boa vontade. E com o passar dos anos
incorporei esta maneira de ser e sempre procedi desta forma. Quando músico, nada
me impedia de consertar amplificadores ou mesmo construir caixas de som, limpar
os instrumentos e até mesmo de conduzir os meus colegas dirigindo o transporte
nas idas e vindas para os bailes. Este foi o reflexo de uma educação que recebi
a acho que também por uma característica pessoal. Mais à frente em um serviço
completamente diferente da Música, o mesmo acontecia. Na área de Inteligência, como Analista, não me recusava a ensinar como sair de um elevador
em pane, com segurança. E de procurar contribuir na área de informática também,
apesar de não ser minha obrigação. Nos momentos mais difíceis consegui eu mesmo
pintar o meu carro e nele fazer muitos tipos de reparos. Considero que foi
extremamente útil para mim e para quem me tinha como funcionário, modéstia à
parte.
Atitudes
diferentes
Ouvi relatos de
conhecidos que simplesmente não admitem a hipótese de lavar um copo, em casa,
simplesmente porque têm serviçais para isso. E que “não se formaram para tais
tarefas”. Ora, eu penso exatamente ao contrário: quando necessário executo
qualquer serviço mesmo não tenha sido formado para tal... E isso sempre
funcionou bem comigo. Mas há outras pessoas que não procedem desta forma. E eu
respeito plenamente cada escolha pessoal ou profissional, bem como as diferentes
maneiras de agir das pessoas.
O ser humano é muito
complexo. E dentro desta complexidade existem virtudes, falhas, acertos,
deficiências, boa vontade, má vontade etc. E a vida por si só é muito curta e
não permite que nos coloquemos em um pedestal em frente a nossos semelhantes.
Somos, portanto, muito limitados e podemos avançar muito ainda em nosso
desenvolvimento pessoal.
Vale refletir um
pouco sobre o tema para se aproximar de uma resposta para o questionamento:
Que tipo de profissional você é?
Que tipo de profissional você é?