Em uma época distante
fiz alguns cursos em minha área de atuação nos quais foram abordados aspectos
das guerras no mundo. Desde as mais remotas batalhas até os grandes conflitos
mundiais, com seus resultados sempre trágicos, com milhões de mortes por todos
os lados envolvidos. E nesses estudos obtive conhecimento detalhado sobre
inúmeras guerras, os motivos desses embates bélicos ao longo do tempo e outros
dados que me deixaram perplexo. Há necessidade de paz entre os povos e espero
que este texto sirva pelo menos para demonstrar o que a raça humana faz de
ridículo, ao destruir seus próprios semelhantes e até mesmo a natureza onde
vive.
Ao observar os mais
recentes conflitos cheguei à conclusão que o homem pouco se conhece e muito
menos respeita a vida e o seu semelhante. A inteligência, a tecnologia, avança
por um lado e destrói por outro. E a luta por interesses continua, pelas pessoas
(através das desinteligências que ocorrem nas comunidades), pelos países (quando
há luta pela posse de mais bens ou outros grandes bens, como o petróleo) e pelas
ideias (quando uns pensam de um jeito e não admitem o direito de outros pensarem
de forma diversa.
No mundo inteiro briga-se por tudo e boa parte das populações
constantemente são praticamente dizimadas ou seriamente prejudicadas por essas
ações. Há conflitos armados por interesses comerciais, econômicos, geográficos,
raciais, religiosos, políticos etc. A simples regra do respeito mútuo às ideias
não é sequer lembrada. A única diferença entre as guerras dos povos antigos e as
guerras “modernas” é que aprendemos a matar, a destruir, de forma mais rápida. E
na grande maioria dos ataques das guerras atuais pessoas podem atingir alvos e
matar centenas de semelhantes sem estar perto. E de forma “virtual”, como em um
jogo de videogame... A um simples aperto de botão e “bum”... Milhares de mortos
e feridos. Seria tudo isso causa da natureza de nossos espíritos ainda não
adequadamente evoluídos?
Gostaria de imaginar
a possibilidade de o mundo inteiro conseguir a paz. Utopia, claro, mas seria por
demais benéfico para todos os habitantes deste pequeno planeta Terra, perdido
entre milhões de planetas semelhantes no universo, dos quais ainda não se possui
nenhum conhecimento. Não sabemos se existe vida semelhante à nossa ou
inteligências superiores ou inferiores habitando outras moradas.
E, dentro da insignificância do ser humano diante da grandiosidade
do Universo, sequer conhecemos a nós mesmo... E de grande parte da natureza em
que vivemos. Vamos citar, por exemplo: o homem gasta fortunas para enviar suas
naves em direção ao cosmos para tentar uma descoberta longínqua que possa nos
beneficiar. Mas ao mesmo tempo quase nada sabe sobre seu próprio cérebro! Como
funciona e como “consertá-lo” em caso de defeitos... E por outro lado, se avança
em direção aos céus, pouco conhece dos oceanos e dos mares aqui na terra, não
sabendo o que está escondido em suas profundezas. Também sobre a própria terra não sabe quase
nada. A alguns quilômetros consegue extrair petróleo, mas se pensarmos a
amplitude das camadas da terra não conhecemos praticamente nada.
Voltando a questões
que nos atingem diretamente: os micro-organismos (vírus, bactérias etc.). Eles
estão nos destruindo e ameaçando por toda parte. As infecções de toda ordem
aparecem a cada dia e se avança lentamente para combater esses inimigos mortais
da raça humana. Não haveria desperdício em se gastar tanto dinheiro para saber
se em Marte tem ou teve água e não tentar com mais afinco descobrir as causas do
câncer? Tenho certeza de que se em Marte tivesse água em nada adiantaria para
nós...
Ainda partindo de um
ideal utópico, mas que em meu ponto de vista seria o ideal para a humanidade, os
povos poderiam se ajudar mutuamente de forma a terem convivências agradáveis,
que pudessem elevar a qualidade de vida de todos os habitantes da terra,
indistintamente. Cada um mantendo suas crenças, mas respeitando a de outros.
Cada um vivendo, mas deixando os outros viverem e, ainda mais, contribuindo com
os menos favorecidos. Não há razão plausível para tanta miséria no mundo, se não
pela ganância de uns e completo menosprezo por outros. Por outro lado a natureza
quase imbecil de muitos povos, considerados pobres, é ainda mais agressiva.
Chegando ao ponto de em uma mesma nação a população se dividir (Por um motivo ou
por outro) e se aniquilar mutuamente.
Será que algum dia
iremos chegar a uma verdadeira evolução mental e de comportamento civilizado,
ainda neste plano? Ou o livre arbítrio que recebemos foi apenas para testarmos a
nossa capacidade de evoluir?
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