Ao observarmos o
mundo inteiro, seus continentes, países, estados e municípios, com populações e
culturas muitas vezes diferentes, podemos notar que todos possuem um
ordenamento, de menor ou maior qualidade, com o objetivo de regular o convívio
entre as pessoas. E a harmonia entre os povos depende exclusivamente do respeito
de um país com os outros, em todos os aspectos. Mas não acontece isso. Os
humanos se digladiam a toda hora. Pessoas provocam seus semelhantes e entram em
guerras, conflitos de toda ordem e ainda por cima o terrorismo internacional
ataca e a situação piora cada vez mais.
Com que direito,
alegando a liberdade de imprensa, um grupo publica descaradamente provocações
contra a religião de outros? Por exemplo, os cristãos gostariam de ver desenhos
de Jesus Cristo praticando uma orgia? Ou de ver a figura de Nossa Senhora
bêbada, como uma mulher vadia? Claro que não! Basta sentir na própria pele o
veneno para saber que aquilo não é bom. Mas fazem isso para se promover, para
aparecer mais e mais na mídia, longe daqueles que estão ofendendo. A liberdade
de imprensa necessita de um limite.
A propósito do ataque
terrorista ocorrido em Paris, em janeiro de 2015, os assassinatos não se
justificam em hipótese alguma para nós. Mas para aqueles que praticaram os atos
talvez tenham sido na melhor das intenções, em nome de Deus e para defender sua
religião a seu modo.
A Sony, empresa
americana, por sua vez lançou um filme que satiriza um atentado contra um líder
coreano... Que em seu país é idolatrado por muitos, certamente. Sem discutir o
mérito desse líder (se é bom ou ruim, ao nosso entendimento) a questão é que o
povo dele não gostou e também fez sérias ameaças.
É por essa e
outras que os Estados Unidos vivem agora com medo até da própria sombra.
Atacaram países, derrubaram governos, fizeram intervenções diversas, acabaram
com o Iraque, dentre muitas outras ações invasivas. E agora são alvo de grupos
que nem conseguem identificar ao certo. Está instalado o regime do medo, em
virtude da ameaça constante de retaliações por pessoas, grupos, que se sentiram
prejudicados de uma forma ou de outra.
Há, em meu modesto
entendimento, um desrespeito grande por parte de alguns setores da imprensa, que
se sentindo protegidos pela “liberdade de imprensa” atacam, desmoralizam,
avacalham com tudo e com todos.
Em última análise é
preciso ter mais respeito com os outros, particularmente quando o assunto é
religião. Fazer o contrário é pagar para ver e aguentar as eventuais
consequências de seus atos.
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