Mas uma vez constatei ao longo destes últimos vinte e tantos anos de minha vida, que o avanço das tecnologias é impressionante!
Desta vez foi com relação à Música e gravações. Vou contar um pouco de minha
experiência para vocês. A princípio, para os que não me conhecem mais de perto,
digo que há diferentes mundos que penetrei, por curiosidade, afinidade, e todos
eles foram muito empolgantes em minha vida. E logo cedo sabia que nunca poderia
viajar por tantos lugares assim, digamos, simultaneamente. A vida moderna
proporciona múltiplas oportunidades e recebemos milhões de informações dos mais
variados tipos. E nosso tempo é limitado, eis a questão.
As
antigas gravações analógicas
Há 20 e poucos anos as gravações eram
analógicas e a tecnologia que usávamos era por mim conhecida muito bem.
Trabalhei em mesas de áudio na Televisão Educativa do Ceará (antiga TVE), como
sonoplasta também. Antes disso, no Conjunto Musical Big Brasa (Anos 60/70) eu consegui
gravar uma música tocando todos os instrumentos, mas de que maneira? Com dois
gravadores simples eu gravava a bateria, depois reproduzia a gravação em um
amplificador e grava mais um instrumento junto (tudo em um mesmo canal é
claro). E assim sucessivamente. Com as perdas da qualidade em cada gravação a
música gravada (um tema que não lembro mais) ficou legal, uma “conquista
técnica” dentro das limitações impostas pelo tempo, a falta de melhores
condições etc.
Muito bem. E o tempo foi passando, tive o
envolvimento com outras tecnologias, dentre elas a informática e, além do
trabalho, que me envolvia muito em leituras, análises e textos, outros
entretenimentos surgiram, como empolgação com alguns esportes de aventuras,
fotografia e filmagem, além dos registros diversos em textos. A cada um minha
dedicação possível. E o tempo foi passando, célere.
O mundo
digital
Nos últimos dois anos (2014 e 2015) me
interessei novamente pela música, no sentido de apenas registrar algumas
simples composições que fiz nos anos 60/70. Quis também voltar à guitarra para
ver como me sairia com as improvisações que eram para mim muito fáceis no tempo
do Conjunto Big Brasa. Nas redes sociais comecei a observar a turma jovem, com
suas técnicas modernas e equipamentos mais modernos ainda. E me deparei com uma
situação totalmente diferente: o mundo digital, com acessórios novos, mesas de
som modernas, placas de áudio digitais e computadores, tudo isso possibilitando
a criação de estúdios caseiros. Muitos vídeos explicativos na internet estão me
ajudando neste momento. Vamos lidar agora com sintetizadores poderosos, outros
teclados que possuem centenas de recursos, pedais de efeitos os mais diversos e
as gravações digitais.
A
adaptação
Certamente sei que vou me adaptar novamente,
mas sinto claramente que há uma diferença básica entre o meio musical de ontem
e o de hoje em dia. Explico melhor, um tecladista dos Anos 60/70 tinha que ter
muita habilidade e saber aproveitar os parcos recursos tecnológicos que os
instrumentos ofereciam. Hoje em dia o cara além de ser um bom músico tem que
ter as habilidades técnicas para operar os instrumentos no que diz respeito a
seus múltiplos recursos. Tudo no mundo digital. Publiquei algumas fotografias
de nosso simples estúdio, que, com a ajuda de amigos, possibilitará algumas
gravações neste Ano Novo de 2016 que se aproxima.
Os sonhos
e a realidade
Mas uma vez estou diante de uma proposta que me
apareceu durante a vida inteira e que costumo transmitir aos mais novos. Não
basta sonhar! É preciso transformar nossos sonhos em realidade. E modestamente
tentarei me aproximar o quanto possível da tecnologia existente, mesmo sabendo
a distância que dela estou para assim poder gravar algumas músicas como registros
musicais. Sem aspirações profissionais vamos tentar transformar alguns sonhos
em realidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário