As necessidades do
Brasil são muitas, em diversos setores. E há um sem número de processos
criminais, investigações contra doleiros, políticos, administradores,
ex-presidente e presidente afastada, empresários, gerentes e funcionários de
estatais, construtoras, enfim, gente de tudo que é tipo e categoria, no sentido
de pelo menos minimizar a corrupção e corrigir os ilícitos cometidos.
Mas o pior e que vale
a pena destacar são os nossos representantes – os políticos, os quais estão em
sua maioria preocupados em desengavetar projetos de lei que visam obstaculizar a
justiça, dificultar as autoridades nas apurações e investigações. E estes mesmos
vivem no dia a dia em uma incessante luta pelo poder, tanto na Câmara dos
Deputados quanto no Senado Federal. Temos um presidente afastado, prestes a ser
banido dos quadros e outro, no Senado Federal, com vários processos e
investigações contra ele tramitando. Mas, como se pode observar é como se nada
disso estivesse acontecendo. Todos falam em seriedade, em ética, moral etc. E
praticam exatamente o contrário.
Enquanto por um lado
temos um presidente interino, que tenta de todas as maneiras evitar o desastre
total, no sentido de recuperar os males que atingiu o Brasil deixando-o em uma
crise, com milhões de desempregados, deficiências em praticamente todos
os setores da conjuntura nacional, há parte da sociedade que ainda insiste em
apoiar a forma de governo empregada até o afastamento temporário de Dilma
Rousseff através de um processo de “impeachment”.
A sociedade continua
assustada e vendo todos os dias as operações da Lava Jato e seus desdobramentos
descobrirem mais falcatruas. Quanto mais investigam mais podridão descobrem. É
uma lástima que tenhamos chegado a este ponto.
Por outro lado
parcela da sociedade tem criticado muito a morosidade da justiça, em especial
por parte do Supremo Tribunal Federal, a corte máxima do país, acusando os
juízes de parcialidade e protecionismo ao Partido dos Trabalhadores (PT).
É importante dizer
ainda que é inadmissível que presos sejam colocados em prisão domiciliar,
completamente livres por falta de tornozeleiras eletrônicas. Outros após as
delações premiadas ainda são rapidamente liberados para cumprir as suas penas em
casa, ou melhor, nas suas mansões, gozando todos os benefícios de um bom clube
social.
A diferenciação entre
os brasileiros está, também, nisso: enquanto uns gozam dos melhores benefícios
das leis, porque têm bons advogados, assistência jurídica total, outros padecem
no perverso e falido sistema carcerário brasileiro, com suas mazelas, onde na
grande maioria os que ali estão “frequentam” apenas uma verdadeira escola do
crime. São obrigados a aceitar regras de facções criminosas e quando voltam para
a sociedade o fazem da pior maneira possível, praticamente sem condição nenhuma
para o ingresso na vida comum.
Estamos em um
compasso de espera! E o pior: em um ano
eleitoral onde centenas de maus políticos acordaram depois de hibernar por muito
tempo e agora estão ávidos por votos. Qual seria a melhor saída? Talvez a que
fizesse uma reforma política verdadeira e que expurgasse os maus polí ticos e filtrasse melhor os representantes do povo
brasileiro.
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