Eu creio em um espírito guia que nos
acompanha em todos os momentos. Sem querer interferir nas crenças religiosas de
quem lê este texto, sinto isto através de experiências pelas quais passei e
histórias verídicas que recebi e assimilei, as quais me fazem cada vez mais
convicto da existência de nosso protetor. É o nosso amigo espiritual, nosso
companheiro, que nos acompanha, a quem eu escolhi chamar de anjo de guarda.
O meu anjo da guarda eu resolvi chamá-lo
de João, simplesmente. No meu entendimento, creio que muitos de nossos
antepassados estão em locais distintos (*). E nem sempre podem ouvir nossos
eventuais pedidos ou orações. Então estabeleci um elo com meu anjo da guarda,
de forma que a ele dirijo todas as minhas conversas e peço que na possibilidade
de fazer contatos com os interessados, dependendo dos assuntos, ele possa fazer
isso por mim. Acredito nisso e pronto. E acho que devemos fazer assim, sabem o
motivo?
(*) “Na casa de meu
Pai há muitas moradas” - Jesus disse isso ao confortar seus discípulos que
estavam perturbados com a ideia de sua partida iminente. Este discurso está
registrado em João 14:2.
Imagine que você está passando em uma
rua ou em qualquer outro local e uma pessoa chama por seu nome! Imediatamente
você olha para identificar o chamado e atendê-lo. Em outra situação: se você
circula pelos mesmos locais e ninguém o chama, o que acontecerá? Nada! Você não
pode atender porque simplesmente não ouviu e nem viu algum chamado, um aceno
sequer... É assim também que acredito ser no mundo espiritual. Li, não lembro
onde, que não deveríamos invocar nossos entes queridos diretamente em nossas
orações, porque isso poderia interferir em sua paz. Não sei, não quero e nem
posso julgar se isso procede. Só que acreditei nessa probabilidade. A mesma
fonte dizia que nós deveríamos sempre orar e conversar com o nosso anjo da
guarda. Neste momento o que ocorre? Se a nossa consciência está intimamente
ligada e todos nossos pensamentos e atos são de conhecimento pleno de uma
planilha divina superior, podemos dar a isso o nome que quisermos, mas é claro
que as mensagens são captadas por alguma inteligência superior, que as
destinará ou não a quem de direito.
Os avisos, os pressentimentos ou sonhos
que eventualmente possamos ter ou sentir devem ser muito respeitados. E quando
você acorda com a impressão de que algo de mal pode lhe acontecer, não deve se
apavorar com isso, mas sim, de acordo com o nosso livre arbítrio, tomar mais
cautelas, nos proteger e proteger aos nossos, de forma a ajudar no sentido de
que aquele fato (do aviso ou pressentimento) não ocorra. Penso assim.
O meu saudoso pai dizia que em nossas
orações poderíamos até pedir algo, em caso mais extremo, mas saber de antemão
que o atendimento a nossas preces pode ser concedido ou não, de acordo com o
nosso merecimento, talvez, ou conforme a sequência natural de nossa vida aqui
na Terra. É um mistério que não somos capazes de penetrar e desvendar.
Deus existe. Mas somos nós que temos que
proceder de forma a não incorrer nos descuidos, nos precaver contra possíveis
acidentes, que por sinal não avisam quando vão acontecer.
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