Recordar é viver
novamente. E lembrar as coisas boas do passado é muito salutar. As cidades, os
costumes, as amizades, as festas, as escolas e os namoros da juventude, tudo era
muito diferente.
E hoje, evoluímos ou
não? Uma pergunta que merece ser bem estudada para ser respondida.
Em alguns aspectos a
evolução foi muito grande, principalmente no que se refere à tecnologia. A
Medicina avançou aceleradamente e os benefícios para a humanidade são uma
vitória. Nas comunicações nem se fala. Hoje podemos ver e ouvir o que se passa
do outro lado do mundo em tempo real. As movimentações financeiras e as
pesquisas pela internet ganham espaço cada vez maior entre a população. Os meios de transporte, cada vez mais rápidos
contribuíram para esta mudança.
Mas parece que falta
alguma coisa. Em meio a tudo isso existe
certo egoísmo, talvez provocado pela necessidade do ser humano de sobreviver,
literalmente. Preocupado com a segurança, o seu sustento e o de sua família,
fecha-se em um círculo cada vez menor.
O sentido de
comunidade, com a presença de todos em uma área física mais ou menos delimitada
parece que acabou. Estamos cercados de centenas ou milhares de pessoas e ao
mesmo tempo nos encontramos solitários. Os encontros de família, de vizinhos, de
amigos ou parentes vão ficando mais escassos, porque não dizer estão
desaparecendo.
Fala-se de
solidariedade. Mas torna-se difícil praticá-la, uma vez que dificilmente podemos
abrir a porta de nossa casa para dar um simples copo d’água para um pedinte,
tendo em vista que poderá ser um assalto, sei lá o quê... Um pedido de
informação, de um endereço ou qualquer coisa que o valha, nos causa
desconfiança. Seria paranóia? Acho que não. Apenas uma defesa lógica para um
mundo mais cruel a cada dia.
Os maus exemplos
vindos de cima nos chegam sem parar e nos tornam impotentes, pasmos e vão pouco
a pouco diminuindo nossas esperanças. O que dizer para nossos filhos e netos,
com a experiência que alguns anos de vida a mais que possuímos e por isso mesmo
com uma grande carga emocional vivida?
Façamos um esforço e
uma reflexão, cada pessoa, no sentido de que possamos encontrar caminhos para
uma melhoria desse estado de coisas. Uma fraternidade maior, um afeto real, que
a violência possa diminuir aos limites toleráveis, pelo menos.
E em Messejana
sentimos que há certo clima de animosidade entre algumas pessoas que se acham
ressentidas por observarem que alguém está fazendo, está construindo. Ora, nessa
altura dos acontecimentos não há lugar para isso, pensamos assim. Se você quer
efetivamente colaborar, colabore, participe, aja com eficácia. E não
simplesmente critique, condene, use a chamada mente reativa com todos os seus
aspectos negativistas. Transformar palavras e ideias em ações é o que realmente
o mundo atual e a população precisa, particularmente a nossa comunidade.
Vamos assim nos
tornar mais adultos e refletir sobre o que podemos realmente ajudar para o bem
comum e de nosso próximo. Não cabe mais bater na mesma tecla e dizer que isso ou
aquilo não funciona, não vai funcionar, não presta etc.
O que todos nós precisamos é de pessoas com ideais verdadeiros,
boas intenções que se reflitam em obras verdadeiramente voltadas para a ajuda de
nosso povo, em especial da nossa juventude, contribuindo com o oferecimento de
cursos, indicando os melhores caminhos a seguir, descobrindo opções de vida e
salvando muita gente do caminho do mal.
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