A vida agitada, a
pressa, os estresses diários, o bombardeio de informações pelos diversos tipos
de mídia, a insegurança generalizada, as notícias desagradáveis sobre o país, as
boas notícias, enfim... Estes são alguns
componentes de uma carga que recebemos diariamente e que precisamos aprender a
conviver para bem sobreviver!
Muitas vezes acordamos
bem, com o espírito em paz, pelo menos com margens para receber e dar bons
sentimentos e fluidos. Mas o que acontece no decorrer do dia quebra este
encanto, digamos assim. Somos surpreendidos com os pequenos dissabores da vida
e, porque não dizer, com uma verdadeira carga negativa que nos atinge, sem
mesmo que nos apercebamos disto.
Em casa as preocupações
rotineiras. Um eletroeletrônico que deixa de funcionar, preocupações com a
segurança,
com a saúde da família e por aí vai. Ao ligar a televisão os jornais nos trazem
todos os tipos de informações possíveis, sendo que aquelas que mais se destacam
são as tragédias, os assassinatos, as falcatruas, os escândalos em diversas
esferas das atividades públicas. Tudo isso pouco a pouco vai “enchendo o nosso
copo d’ água” e assim aumentando nossa irritabilidade.
Por outro lado no trabalho temos que enfrentar
o trânsito, com seus percalços. Os engarrafamentos, os perigos constantes dos
acidentes, de assaltos, que nos fazem trafegar com os vidros fechados em uma
tentativa de nos isolar do mundo... Há aqueles que podem e até transformam seus
veículos em fortalezas blindadas, tal é a situação.
Com o passar dos anos vamos recebendo também
informes dos avanços da medicina e mais alguns, frutos de pesquisas médicas,
que muitas vezes nos confundem. Por exemplo: um alimento que desde criança foi
nos recomendado comer por ser extremamente saudável... Aí aparece uma pesquisa
e diz que aquilo pode provocar câncer... Paramos de consumi-lo... Logo após
outra pesquisa diz que não... Que tal alimento é realmente saudável. Um dilema
para quem recebe toda essa carga.
O nosso lado emocional precisa ser fortificado,
penso eu. Primeiramente ao aproveitar todo o tempo que nos restar para
alimentar nossa mente e espírito com coisas boas (e mesmo fazer um esforço para
conseguir essa reserva).
Cheguei à conclusão, um pouco óbvia para
muitos, que o Tempo é curto demais, não é impressão e sim uma realidade que
devemos assimilar. Nossa passagem por este plano é efêmera demais e não pode
ser desperdiçada como o fazemos em algumas oportunidades. E mais: o Tempo não
retrocede! Assim não há “treino de vida” e sim o “jogo de vida”.
Este e outros indicativos apontam que o caminho
é preparar nosso cérebro para que tenha capacidade de se adaptar às
modernidades, à tecnologia, aos males de nossa época, fortalecendo uma
mentalidade plena de conhecimentos de modo a poder atuar em cada uma das
situações atuais de estresse com relativa calma. O treinamento e o aprendizado
disso certamente nos trarão maior facilidade no enfrentamento das questões, nos
ajudando na empreitada de sobreviver emocionalmente nos tempos ruins. Assim
como devemos manter nossos músculos em ordem, para uma boa saúde física, o
treinamento mental para desenvolver atitudes positivas também se faz
necessário.
A escrita destas poucas palavras, por si só, já
ajudaram a mim no caminho de mais iluminação. Espero que a leitura deste texto
possa ajudar você também!
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