Necessário este breve 
histórico para aqueles que não conhecem nossas origens familiares. Meu nome é 
João Ribeiro da Silva Neto. Meus avós, João Ribeiro da Silva, que foi uma 
referência local e Maria Ribeiro da Silva nasceram em Balsas, no sul do 
Maranhão. Os meus pais, Alberto Ribeiro da Silva e Francisca Amasile Pereira da 
Silva também nasceram na mesma cidade. Na cidade de Balsas as famílias 
praticamente todas se uniam e quase todo mundo era primo ou parente próximo ou 
amigo. Nas férias todos se encontravam e assim ocorriam encontros muito felizes 
durantes essas saudosas e inesquecíveis temporadas.  
Em razão da grande 
afeição pela cidade de Balsas, que o meu pai sempre manteve, além das amizades e 
parentescos existentes, logo surgiu a ideia de uma apresentação musical em 
Balsas, com o nosso Conjunto Big Brasa, fundado em abril de 1967 e que 
completaria hoje 50 Anos de Lembranças! O grupo nasceu com as novidades de um 
dos maiores movimentos musicais do Brasil, a Jovem Guarda, nos chamados “Anos 
60”, o que se estende até hoje em dia marcando sempre sucesso. A intenção deste 
texto é unicamente associar um grande evento de amigos, em Balsas, através de 
uma festa organizada pelo meu primo Esmaragdo Neiva, aos 50 anos de existência 
do Conjunto Big Brasa e sua participação como primeiro conjunto musical da Jovem 
Guarda a se apresentar no Clube Recreativo Balsense, que acredito ser de muita 
importância para todos que preservam os aspectos culturais e históricos. Além de 
oferecer essas lembranças a todos os nossos amigos e parentes. 
O Encontro dos Filhos 
e Amigos de Balsas
 No dia 29 de julho de 2017 vai ser realizado mais um 
grande Encontro dos Filhos e Amigos 
de Balsas, já em sua quinta edição. O brilhante evento bienal é 
realizado pelo nosso primo Esmaragdo e Silva Neiva e tem conquistado mais 
sucesso a cada ano. A festa congrega amigos, filhos de Balsas e pessoas que 
admiram a cidade, muitas delas que se encontram morando em praticamente todo o 
Brasil.
No dia 29 de julho de 2017 vai ser realizado mais um 
grande Encontro dos Filhos e Amigos 
de Balsas, já em sua quinta edição. O brilhante evento bienal é 
realizado pelo nosso primo Esmaragdo e Silva Neiva e tem conquistado mais 
sucesso a cada ano. A festa congrega amigos, filhos de Balsas e pessoas que 
admiram a cidade, muitas delas que se encontram morando em praticamente todo o 
Brasil. 
Em Balsas, uma festa 
marcante em 1967, há 50 anos, com o Conjunto Big Brasa! 
 O Clube que recebeu a festa com o Conjunto Big Brasa em 
1967 há exatamente 50 anos ainda funciona no mesmo local da cidade, com uma 
estrutura bem melhor. É o conhecido Clube Recreativo Balsense (CRB). O Conjunto 
Big Brasa era integrado pelo Dummar, Carló, Marcos Oriá, Severino e eu (João 
Ribeiro). Chegamos à cidade e foi aquele sucesso estrondoso. Como grande 
novidade aquele grupo de jovens, muito novos, que com muito entusiasmo levavam o 
som de nossas guitarras. O fato de uma música nova, diferente, tocada por jovens 
e com instrumentos novos despertava muita atenção por parte de todos. Foto 
original de 1967, pertencente ao acervo do Conjunto Big Brasa.
O Clube que recebeu a festa com o Conjunto Big Brasa em 
1967 há exatamente 50 anos ainda funciona no mesmo local da cidade, com uma 
estrutura bem melhor. É o conhecido Clube Recreativo Balsense (CRB). O Conjunto 
Big Brasa era integrado pelo Dummar, Carló, Marcos Oriá, Severino e eu (João 
Ribeiro). Chegamos à cidade e foi aquele sucesso estrondoso. Como grande 
novidade aquele grupo de jovens, muito novos, que com muito entusiasmo levavam o 
som de nossas guitarras. O fato de uma música nova, diferente, tocada por jovens 
e com instrumentos novos despertava muita atenção por parte de todos. Foto 
original de 1967, pertencente ao acervo do Conjunto Big Brasa. 
Pensando nisso 
lembrei como seria importante uma homenagem para todas aquelas pessoas – e foram 
muitas - que participaram e incentivaram o evento, além logicamente dos 
componentes do grupo, (os irmãos e meus primos legítimos Carlomagno, "Carló" -in 
memoriam- e Adalberto Pereira Lima, ambos balsenses, que integravam o Conjunto 
Big Brasa de forma brilhante!  
E há outra 
feliz coincidência em 2017! O atual Prefeito da cidade de 
Balsas, Erik Silva, também meu primo e amigo, filho de José Bernardino Pereira da Silva (in 
memoriam), além de outras personalidades locais que deveriam ser homenageadas 
com os registros em meus livros que retratam a história, para que tudo pudesse 
ficar disponível nos centros culturais e históricos de Balsas! 
E mais: a presença de 
componentes balsenses do Big Brasa! 
 E há outro motivo enriquecedor desata data. Dois 
componentes do Conjunto Big Brasa, que moravam em Fortaleza conosco, são de 
Balsas! Nada menos de que o nosso inesquecível Carlomagno Pereira Lima, o Carló 
(in memoriam) e seu irmão Adalberto Pereira Lima, os quais respectivamente 
tocavam contrabaixo e guitarra. Além disso, eu, João Ribeiro, guitarrista-solo 
do Big Brasa, que apesar de ter nascido em São José dos Campos, São Paulo, por 
uma contingência da vida, sempre me considerei balsense de coração, desde os 
tempos de infância até os dias atuais.
E há outro motivo enriquecedor desata data. Dois 
componentes do Conjunto Big Brasa, que moravam em Fortaleza conosco, são de 
Balsas! Nada menos de que o nosso inesquecível Carlomagno Pereira Lima, o Carló 
(in memoriam) e seu irmão Adalberto Pereira Lima, os quais respectivamente 
tocavam contrabaixo e guitarra. Além disso, eu, João Ribeiro, guitarrista-solo 
do Big Brasa, que apesar de ter nascido em São José dos Campos, São Paulo, por 
uma contingência da vida, sempre me considerei balsense de coração, desde os 
tempos de infância até os dias atuais. 
Uma verdadeira “Festa 
de Arromba” em Balsas, em 1967! 
Os maiores 
entusiastas daquele evento foram sem dúvida o meu pai, Alberto Ribeiro 
e meu primo e amigo José Bernardino Pereira da Silva, 
conceituado e inesquecível médico da cidade, além de inúmeros outros parentes e 
amigos, como o Gonzaguinha 
e tantas outras pessoas. Os dois vibravam muito com a presença do Big Brasa, 
subiam ao palco, sendo visível a sua satisfação e gosto pela nossa apresentação, 
pela novidade apresentada e principalmente por sermos todos amigos e parentes! 
Assim o pessoal estava todo mobilizado e entusiasmado com a nossa presença. 
A festa - muita 
curiosidade em torno das novidades! 
 A curiosidade e o desconhecimento de conjuntos faziam que 
surgissem confusões até mesmo de nomenclatura dos novos instrumentos 
(guitarras), quando uma pessoa da cidade perguntou para o meu pai Alberto Ribeiro, o “Mestre 
Alberto” como era chamado por muitos de seus amigos, logo após nossa chegada, se 
o nome daquele instrumento era “tarracha” ou guitarra. Ele sorriu pelo 
desconhecimento daquele termo e explicou direitinho, que o nome era mesmo 
“guitarra”. Seguimos do aeroporto de Balsas em cima de um caminhão, que rodou 
pelo centro e principais ruas de Balsas, acompanhado por outros carros (a 
maioria jipes), como uma “carreata”. O pessoal ficava olhando aquilo tudo, 
admirado e acenando das portas e janelas. Tudo aquilo foi realmente 
impressionante para nós e a responsabilidade pesava mais ainda, depois daquela 
recepção. E foi assim que o Big Brasa se tornou o primeiro conjunto com 
guitarras a se apresentar em Balsas. Daí se explicava toda aquela curiosidade e 
como muita gente ainda relembra com saudades dos 
acontecimentos.
A curiosidade e o desconhecimento de conjuntos faziam que 
surgissem confusões até mesmo de nomenclatura dos novos instrumentos 
(guitarras), quando uma pessoa da cidade perguntou para o meu pai Alberto Ribeiro, o “Mestre 
Alberto” como era chamado por muitos de seus amigos, logo após nossa chegada, se 
o nome daquele instrumento era “tarracha” ou guitarra. Ele sorriu pelo 
desconhecimento daquele termo e explicou direitinho, que o nome era mesmo 
“guitarra”. Seguimos do aeroporto de Balsas em cima de um caminhão, que rodou 
pelo centro e principais ruas de Balsas, acompanhado por outros carros (a 
maioria jipes), como uma “carreata”. O pessoal ficava olhando aquilo tudo, 
admirado e acenando das portas e janelas. Tudo aquilo foi realmente 
impressionante para nós e a responsabilidade pesava mais ainda, depois daquela 
recepção. E foi assim que o Big Brasa se tornou o primeiro conjunto com 
guitarras a se apresentar em Balsas. Daí se explicava toda aquela curiosidade e 
como muita gente ainda relembra com saudades dos 
acontecimentos.
A divulgação da festa 
no CRB, em Balsas, no ano de 1967! 
Um panfleto circulou 
pela cidade, antes de nossa chegada, anunciando:
“A partir do dia 18 
do corrente mês se encontrará em nosso meio o conjunto Big Brasa, autêntico 
representante da música popular moderna. Trata-se de um conjunto de jovens, onde 
figuram dois balsenses, e que vem alcançando grande sucesso no meio social de 
Fortaleza. Espera-se contar com o apoio integral do povo balsense para este 
acontecimento, que cumprirá uma dupla missão: recreativa e 
cultural”.
Componentes balsenses 
do Conjunto Big Brasa
Carlomagno Pereira 
Lima “Carló” - in memoriam
 O nosso saudoso Carló era meu primo, amigo e cunhado. 
Contrabaixista do Conjunto Big Brasa, também exercia a função de um dos cantores 
do conjunto. Durante sua permanência fez parte da chamada “espinha dorsal” do 
Big Brasa. Moramos juntos por muito tempo, em Fortaleza, e o considero ainda 
como mais um irmão. Participamos de diversos momentos da juventude juntos, 
vivendo praticamente as mesmas emoções. Teve que deixar O Conjunto Big Brasa em 
virtude de ir cursar a faculdade na Escola de Agronomia de Mossoró, no Rio 
Grande do Norte, onde viria a se formar. Desenvolveu posteriormente projetos 
agrícolas em Balsas, assumiu por um período a direção técnica da Televisão Rio 
Balsas, afiliada da Rede Globo e foi professor de Física, Matemática e Ecologia 
na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em Balsas. Exerceu a função de 
diretor do Curso de Agronomia da UEMA.
O nosso saudoso Carló era meu primo, amigo e cunhado. 
Contrabaixista do Conjunto Big Brasa, também exercia a função de um dos cantores 
do conjunto. Durante sua permanência fez parte da chamada “espinha dorsal” do 
Big Brasa. Moramos juntos por muito tempo, em Fortaleza, e o considero ainda 
como mais um irmão. Participamos de diversos momentos da juventude juntos, 
vivendo praticamente as mesmas emoções. Teve que deixar O Conjunto Big Brasa em 
virtude de ir cursar a faculdade na Escola de Agronomia de Mossoró, no Rio 
Grande do Norte, onde viria a se formar. Desenvolveu posteriormente projetos 
agrícolas em Balsas, assumiu por um período a direção técnica da Televisão Rio 
Balsas, afiliada da Rede Globo e foi professor de Física, Matemática e Ecologia 
na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em Balsas. Exerceu a função de 
diretor do Curso de Agronomia da UEMA. 
Adalberto Pereira 
Lima 
 O Adalberto (também meu primo e irmão do Carló) depois da ida do Conjunto Big Brasa a Balsas teve seu ingresso no Big Brasa no final de 1967, quando chegou a Fortaleza para estudar, pouco depois de nossa estada em Balsas. Preparou-se para ingressar no conjunto, aprendendo violão. Ao chegar, logo assumiu a função de guitarrista-base. Após algum tempo passou a tocar órgão eletrônico, instrumento que aprendeu rapidamente. O Adalberto também fez parte da estrutura básica do conjunto por muito tempo. Além de tocar no conjunto, dirigia com grande habilidade, dividindo comigo a responsabilidade de levar e trazer “numa boa” todo o grupo para as viagens que fazíamos. Passamos por inúmeras situações difíceis, ao volante, mas graças a Deus sempre nos saímos bem. Hoje em dia é engenheiro agrônomo e atualmente é consultor da Tijuca Alimentos, grande empresa produtora de ovos e frangos do Estado do Ceará.
O Adalberto (também meu primo e irmão do Carló) depois da ida do Conjunto Big Brasa a Balsas teve seu ingresso no Big Brasa no final de 1967, quando chegou a Fortaleza para estudar, pouco depois de nossa estada em Balsas. Preparou-se para ingressar no conjunto, aprendendo violão. Ao chegar, logo assumiu a função de guitarrista-base. Após algum tempo passou a tocar órgão eletrônico, instrumento que aprendeu rapidamente. O Adalberto também fez parte da estrutura básica do conjunto por muito tempo. Além de tocar no conjunto, dirigia com grande habilidade, dividindo comigo a responsabilidade de levar e trazer “numa boa” todo o grupo para as viagens que fazíamos. Passamos por inúmeras situações difíceis, ao volante, mas graças a Deus sempre nos saímos bem. Hoje em dia é engenheiro agrônomo e atualmente é consultor da Tijuca Alimentos, grande empresa produtora de ovos e frangos do Estado do Ceará.
 João Ribeiro da Silva Neto – (Beiró) - guitarrista-solo, tecladista e vocalista. Desde novo estudou música e se dedicou à profissão com todo o entusiasmo possível. Como guitarrista-solo do conjunto usava sua guitarra para “tirar” todos os sons possíveis. E tentava os sons “impossíveis” com o auxílio de pedais de efeitos diversos. Pelos solos, efeitos e improvisos agressivos, chegou a ser considerado como um dos melhores guitarristas do Norte e Nordeste, segundo comentários da imprensa local sobre o meio artístico e publicação da TV Rádio e Revista. Em um dos shows do cantor Ednardo Sousa, no Teatro José de Alencar foi muito aplaudido por um dos improvisos na guitarra. Seu objetivo como músico era o profissionalismo: ser um músico correto, tanto com seus companheiros quanto com o público em geral. Sempre buscou o aprimoramento das técnicas musicais, procurando fazer o melhor possível dentro das possibilidades existentes. O que hoje em dia se chama de “Qualidade Total”, cujo princípio é, “fazer certo da primeira vez”. João Ribeiro, talvez por intuição, já empregava esses conceitos naquela época.
João Ribeiro da Silva Neto – (Beiró) - guitarrista-solo, tecladista e vocalista. Desde novo estudou música e se dedicou à profissão com todo o entusiasmo possível. Como guitarrista-solo do conjunto usava sua guitarra para “tirar” todos os sons possíveis. E tentava os sons “impossíveis” com o auxílio de pedais de efeitos diversos. Pelos solos, efeitos e improvisos agressivos, chegou a ser considerado como um dos melhores guitarristas do Norte e Nordeste, segundo comentários da imprensa local sobre o meio artístico e publicação da TV Rádio e Revista. Em um dos shows do cantor Ednardo Sousa, no Teatro José de Alencar foi muito aplaudido por um dos improvisos na guitarra. Seu objetivo como músico era o profissionalismo: ser um músico correto, tanto com seus companheiros quanto com o público em geral. Sempre buscou o aprimoramento das técnicas musicais, procurando fazer o melhor possível dentro das possibilidades existentes. O que hoje em dia se chama de “Qualidade Total”, cujo princípio é, “fazer certo da primeira vez”. João Ribeiro, talvez por intuição, já empregava esses conceitos naquela época.
Três livros sobre o 
Conjunto Big Brasa
E continuam as 
comemorações relativas aos 50 Anos do Conjunto Big Brasa. A história completa do 
Conjunto Big Brasa, escrita por mim, João Ribeiro da Silva Neto, está 
em três livros sobre o período. Os mais recentes lançados em abril de 2017. Vale 
dizer que estas publicações são únicas em todo o Estado do Ceará e representam 
registros históricos e culturais de um período muito importante da música, os 
chamados Anos 60 e a Jovem Guarda! 
  
 No dia 29 de julho de 2017 vai ser realizado mais um 
grande Encontro dos Filhos e Amigos 
de Balsas, já em sua quinta edição. O brilhante evento bienal é 
realizado pelo nosso primo Esmaragdo e Silva Neiva e tem conquistado mais 
sucesso a cada ano. A festa congrega amigos, filhos de Balsas e pessoas que 
admiram a cidade, muitas delas que se encontram morando em praticamente todo o 
Brasil.
No dia 29 de julho de 2017 vai ser realizado mais um 
grande Encontro dos Filhos e Amigos 
de Balsas, já em sua quinta edição. O brilhante evento bienal é 
realizado pelo nosso primo Esmaragdo e Silva Neiva e tem conquistado mais 
sucesso a cada ano. A festa congrega amigos, filhos de Balsas e pessoas que 
admiram a cidade, muitas delas que se encontram morando em praticamente todo o 
Brasil.  O Clube que recebeu a festa com o Conjunto Big Brasa em 
1967 há exatamente 50 anos ainda funciona no mesmo local da cidade, com uma 
estrutura bem melhor. É o conhecido Clube Recreativo Balsense (CRB). O Conjunto 
Big Brasa era integrado pelo Dummar, Carló, Marcos Oriá, Severino e eu (João 
Ribeiro). Chegamos à cidade e foi aquele sucesso estrondoso. Como grande 
novidade aquele grupo de jovens, muito novos, que com muito entusiasmo levavam o 
som de nossas guitarras. O fato de uma música nova, diferente, tocada por jovens 
e com instrumentos novos despertava muita atenção por parte de todos. Foto 
original de 1967, pertencente ao acervo do Conjunto Big Brasa.
O Clube que recebeu a festa com o Conjunto Big Brasa em 
1967 há exatamente 50 anos ainda funciona no mesmo local da cidade, com uma 
estrutura bem melhor. É o conhecido Clube Recreativo Balsense (CRB). O Conjunto 
Big Brasa era integrado pelo Dummar, Carló, Marcos Oriá, Severino e eu (João 
Ribeiro). Chegamos à cidade e foi aquele sucesso estrondoso. Como grande 
novidade aquele grupo de jovens, muito novos, que com muito entusiasmo levavam o 
som de nossas guitarras. O fato de uma música nova, diferente, tocada por jovens 
e com instrumentos novos despertava muita atenção por parte de todos. Foto 
original de 1967, pertencente ao acervo do Conjunto Big Brasa. 
 E há outro motivo enriquecedor desata data. Dois 
componentes do Conjunto Big Brasa, que moravam em Fortaleza conosco, são de 
Balsas! Nada menos de que o nosso inesquecível Carlomagno Pereira Lima, o Carló 
(in memoriam) e seu irmão Adalberto Pereira Lima, os quais respectivamente 
tocavam contrabaixo e guitarra. Além disso, eu, João Ribeiro, guitarrista-solo 
do Big Brasa, que apesar de ter nascido em São José dos Campos, São Paulo, por 
uma contingência da vida, sempre me considerei balsense de coração, desde os 
tempos de infância até os dias atuais.
E há outro motivo enriquecedor desata data. Dois 
componentes do Conjunto Big Brasa, que moravam em Fortaleza conosco, são de 
Balsas! Nada menos de que o nosso inesquecível Carlomagno Pereira Lima, o Carló 
(in memoriam) e seu irmão Adalberto Pereira Lima, os quais respectivamente 
tocavam contrabaixo e guitarra. Além disso, eu, João Ribeiro, guitarrista-solo 
do Big Brasa, que apesar de ter nascido em São José dos Campos, São Paulo, por 
uma contingência da vida, sempre me considerei balsense de coração, desde os 
tempos de infância até os dias atuais.  A curiosidade e o desconhecimento de conjuntos faziam que 
surgissem confusões até mesmo de nomenclatura dos novos instrumentos 
(guitarras), quando uma pessoa da cidade perguntou para o meu pai Alberto Ribeiro, o “Mestre 
Alberto” como era chamado por muitos de seus amigos, logo após nossa chegada, se 
o nome daquele instrumento era “tarracha” ou guitarra. Ele sorriu pelo 
desconhecimento daquele termo e explicou direitinho, que o nome era mesmo 
“guitarra”. Seguimos do aeroporto de Balsas em cima de um caminhão, que rodou 
pelo centro e principais ruas de Balsas, acompanhado por outros carros (a 
maioria jipes), como uma “carreata”. O pessoal ficava olhando aquilo tudo, 
admirado e acenando das portas e janelas. Tudo aquilo foi realmente 
impressionante para nós e a responsabilidade pesava mais ainda, depois daquela 
recepção. E foi assim que o Big Brasa se tornou o primeiro conjunto com 
guitarras a se apresentar em Balsas. Daí se explicava toda aquela curiosidade e 
como muita gente ainda relembra com saudades dos 
acontecimentos.
A curiosidade e o desconhecimento de conjuntos faziam que 
surgissem confusões até mesmo de nomenclatura dos novos instrumentos 
(guitarras), quando uma pessoa da cidade perguntou para o meu pai Alberto Ribeiro, o “Mestre 
Alberto” como era chamado por muitos de seus amigos, logo após nossa chegada, se 
o nome daquele instrumento era “tarracha” ou guitarra. Ele sorriu pelo 
desconhecimento daquele termo e explicou direitinho, que o nome era mesmo 
“guitarra”. Seguimos do aeroporto de Balsas em cima de um caminhão, que rodou 
pelo centro e principais ruas de Balsas, acompanhado por outros carros (a 
maioria jipes), como uma “carreata”. O pessoal ficava olhando aquilo tudo, 
admirado e acenando das portas e janelas. Tudo aquilo foi realmente 
impressionante para nós e a responsabilidade pesava mais ainda, depois daquela 
recepção. E foi assim que o Big Brasa se tornou o primeiro conjunto com 
guitarras a se apresentar em Balsas. Daí se explicava toda aquela curiosidade e 
como muita gente ainda relembra com saudades dos 
acontecimentos. O nosso saudoso Carló era meu primo, amigo e cunhado. 
Contrabaixista do Conjunto Big Brasa, também exercia a função de um dos cantores 
do conjunto. Durante sua permanência fez parte da chamada “espinha dorsal” do 
Big Brasa. Moramos juntos por muito tempo, em Fortaleza, e o considero ainda 
como mais um irmão. Participamos de diversos momentos da juventude juntos, 
vivendo praticamente as mesmas emoções. Teve que deixar O Conjunto Big Brasa em 
virtude de ir cursar a faculdade na Escola de Agronomia de Mossoró, no Rio 
Grande do Norte, onde viria a se formar. Desenvolveu posteriormente projetos 
agrícolas em Balsas, assumiu por um período a direção técnica da Televisão Rio 
Balsas, afiliada da Rede Globo e foi professor de Física, Matemática e Ecologia 
na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em Balsas. Exerceu a função de 
diretor do Curso de Agronomia da UEMA.
O nosso saudoso Carló era meu primo, amigo e cunhado. 
Contrabaixista do Conjunto Big Brasa, também exercia a função de um dos cantores 
do conjunto. Durante sua permanência fez parte da chamada “espinha dorsal” do 
Big Brasa. Moramos juntos por muito tempo, em Fortaleza, e o considero ainda 
como mais um irmão. Participamos de diversos momentos da juventude juntos, 
vivendo praticamente as mesmas emoções. Teve que deixar O Conjunto Big Brasa em 
virtude de ir cursar a faculdade na Escola de Agronomia de Mossoró, no Rio 
Grande do Norte, onde viria a se formar. Desenvolveu posteriormente projetos 
agrícolas em Balsas, assumiu por um período a direção técnica da Televisão Rio 
Balsas, afiliada da Rede Globo e foi professor de Física, Matemática e Ecologia 
na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em Balsas. Exerceu a função de 
diretor do Curso de Agronomia da UEMA.  O Adalberto (também meu primo e irmão do Carló) depois da ida do Conjunto Big Brasa a Balsas teve seu ingresso no Big Brasa no final de 1967, quando chegou a Fortaleza para estudar, pouco depois de nossa estada em Balsas. Preparou-se para ingressar no conjunto, aprendendo violão. Ao chegar, logo assumiu a função de guitarrista-base. Após algum tempo passou a tocar órgão eletrônico, instrumento que aprendeu rapidamente. O Adalberto também fez parte da estrutura básica do conjunto por muito tempo. Além de tocar no conjunto, dirigia com grande habilidade, dividindo comigo a responsabilidade de levar e trazer “numa boa” todo o grupo para as viagens que fazíamos. Passamos por inúmeras situações difíceis, ao volante, mas graças a Deus sempre nos saímos bem. Hoje em dia é engenheiro agrônomo e atualmente é consultor da Tijuca Alimentos, grande empresa produtora de ovos e frangos do Estado do Ceará.
O Adalberto (também meu primo e irmão do Carló) depois da ida do Conjunto Big Brasa a Balsas teve seu ingresso no Big Brasa no final de 1967, quando chegou a Fortaleza para estudar, pouco depois de nossa estada em Balsas. Preparou-se para ingressar no conjunto, aprendendo violão. Ao chegar, logo assumiu a função de guitarrista-base. Após algum tempo passou a tocar órgão eletrônico, instrumento que aprendeu rapidamente. O Adalberto também fez parte da estrutura básica do conjunto por muito tempo. Além de tocar no conjunto, dirigia com grande habilidade, dividindo comigo a responsabilidade de levar e trazer “numa boa” todo o grupo para as viagens que fazíamos. Passamos por inúmeras situações difíceis, ao volante, mas graças a Deus sempre nos saímos bem. Hoje em dia é engenheiro agrônomo e atualmente é consultor da Tijuca Alimentos, grande empresa produtora de ovos e frangos do Estado do Ceará. João Ribeiro da Silva Neto – (Beiró) - guitarrista-solo, tecladista e vocalista. Desde novo estudou música e se dedicou à profissão com todo o entusiasmo possível. Como guitarrista-solo do conjunto usava sua guitarra para “tirar” todos os sons possíveis. E tentava os sons “impossíveis” com o auxílio de pedais de efeitos diversos. Pelos solos, efeitos e improvisos agressivos, chegou a ser considerado como um dos melhores guitarristas do Norte e Nordeste, segundo comentários da imprensa local sobre o meio artístico e publicação da TV Rádio e Revista. Em um dos shows do cantor Ednardo Sousa, no Teatro José de Alencar foi muito aplaudido por um dos improvisos na guitarra. Seu objetivo como músico era o profissionalismo: ser um músico correto, tanto com seus companheiros quanto com o público em geral. Sempre buscou o aprimoramento das técnicas musicais, procurando fazer o melhor possível dentro das possibilidades existentes. O que hoje em dia se chama de “Qualidade Total”, cujo princípio é, “fazer certo da primeira vez”. João Ribeiro, talvez por intuição, já empregava esses conceitos naquela época.
João Ribeiro da Silva Neto – (Beiró) - guitarrista-solo, tecladista e vocalista. Desde novo estudou música e se dedicou à profissão com todo o entusiasmo possível. Como guitarrista-solo do conjunto usava sua guitarra para “tirar” todos os sons possíveis. E tentava os sons “impossíveis” com o auxílio de pedais de efeitos diversos. Pelos solos, efeitos e improvisos agressivos, chegou a ser considerado como um dos melhores guitarristas do Norte e Nordeste, segundo comentários da imprensa local sobre o meio artístico e publicação da TV Rádio e Revista. Em um dos shows do cantor Ednardo Sousa, no Teatro José de Alencar foi muito aplaudido por um dos improvisos na guitarra. Seu objetivo como músico era o profissionalismo: ser um músico correto, tanto com seus companheiros quanto com o público em geral. Sempre buscou o aprimoramento das técnicas musicais, procurando fazer o melhor possível dentro das possibilidades existentes. O que hoje em dia se chama de “Qualidade Total”, cujo princípio é, “fazer certo da primeira vez”. João Ribeiro, talvez por intuição, já empregava esses conceitos naquela época.|  |  |  | 
Algumas das pessoas 
da comunidade de Balsas, muitos deles nossos parentes, que também incentivaram 
este grande evento realizado em 1967, no Clube Recreativo de Balsas (CRB) com o 
Conjunto Big Brasa.
Antonio 
Adolfo
Elísio 
Coelho
Francisco 
Coelho
Isaura 
Fonseca
Joaquim Coelho Júnior 
Júnior 
Coelho
Lourdes 
Santos
Lucíola 
Santos
Luís Pires 
Nathan 
Botelho
Nizete 
Queiroz
Vânia Solino 
Coelho
Wagner Pires 
Coelho
Wálber 
Queiroz
Walter 
Queiroz
Wellington 
Fonseca
(In memoriam) – em 
ordem alfabética
Alberto Ribeiro da 
Silva
Aluísio Soares
Aluísio Soares
Antonio 
Pires
Geminiano (Gimi) 
Gonzaguinha 
Pereira
Joaquim 
Coelho
José Bernardino Pereira da Silva
José Bernardino Pereira da Silva
Leonizar 
Braúna
Moisés Coelho 
Pedro Ulisses 
Coelho
Perolina Milhomem 
Coelho
Pimba 
Raimundo 
Chaves
João Ribeiro da Silva Neto é formado em Música, guitarrista-solo e posteriormente tecladista do Conjunto Musical Big Brasa, banda que marcou forte presença em Fortaleza e no nordeste nos Anos 60 (Jovem Guarda); posteriormente desenvolveu a sua prática em diversos instrumentos musicais e foi por alguns anos produtor musical na televisão cearense na TV Ceará, Canal 2, da extinta Rede Tupi de Televisão e ainda sonoplasta na Televisão Educativa do Ceará (TVE).    
O 
autor dos livros sobre o Conjunto Big Brasa gosta também das atividades de 
Inteligência, eletrônica, radioamadorismo e tecnologia. Aprecia os esportes 
radicais, tiro ao alvo, viagens e aventuras na natureza. Com muita simplicidade 
diz que gosta também de escrever alguma coisa que possa servir de conhecimento 
para a sociedade em geral. 
Mantêm 
como registros musicais três livros sobre o Conjunto Musical Big Brasa, de 
Fortaleza, Ceará, obras únicas no cenário musical e literário cearense sobre o 
assunto.  
Curte 
bastante o trabalho em edição de imagens, sonoplastia e toda a área 
técnica. 
Mantém 
publicações em diversas mídias a respeito do Conjunto Big Brasa no Portal 
Messejana, em Destaques, 20 Anos de Embalo! No Youtube, um espaço para sua 
eterna paixão – o Conjunto Musical Big Brasa.
Atualmente 
tem o Portal Messejana, site do Instituto Portal Messejana, como uma de suas 
atividades principais. A fotografia digital como sua atividade mais prazerosa. 
Procura manter coleções de fotografias no Flickr e algumas delas já foram 
selecionadas pelo Getty Images. 

 
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