sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Como os sentimentos têm início?

Muitas pessoas tratam diariamente deste assunto. Jovens, adultos, professores, psicólogos tentam se aproximar das origens dos sentimentos, descrevendo sensações, identificando possíveis carismas, químicas existentes em nossos corpos e também em nossas mentes. E a palavra “amor”, onde se insere neste contexto? 

Em minha modesta análise e experiência, obtida da própria vida, pela observação dos comportamentos, através de leituras diversas, cheguei a uma conclusão de que o Amor simplesmente existe, mas não da maneira que os poetas o interpretam! E ele está na mente das pessoas, esperando por sua vez as conexões certas para ser despertado. Mas não podemos descrevê-lo simplesmente como algo científico ou mesmo comportamental. Porque afirmo isso? Por considerar que diferentes tipos e maneiras em que o amor aparece diariamente. Podemos (e devemos) amar o nosso próximo em geral, ter um amor por uma irmã, por um pai ou pessoa da família, assim como de igual modo podemos ter este amor em relação a uma amizade. Pode parecer confuso, mas é assim mesmo: é difícil sentir, entender e de compreender o significado do amor. Portanto evito usar a palavra indiscriminadamente e assim poder adaptá-la de acordo com as afinidades que possuímos com as pessoas, com as nossas atividades, até mesmo com nossos animais de estimação! Há que se considerar ainda que o amor não é perene, interrupto, do mesmo modo que a felicidade. Não somos felizes para sempre, mas atravessamos momentos muito bons e alguns nem tanto.

Ao expressar estas ideias para uma amiga, que concordou plenamente comigo, houve o interesse por detalhamentos de ambas as partes e as coincidências ficaram evidentes. Acredito que tudo tem por base as afinidades, o gostar das mesmas coisas. O nível de afinidade certamente ajuda na conjunção do tal amor e atua como facilitador das amizades. Com as redes sociais é fácil notar por quem nós sentimos maior ou menor atração em um variado conjunto de sentimentos. De forma que essas afinidades com toda certeza são fatores decisivos para que haja uma maior aproximação entre os indivíduos.  

Mas e sobre o início deste tipo de sentimento carinhoso e terno? Acredito que tudo se origina de conexões mentais. Ou seja, você primeiramente conhece e se aprofunda em uma mente através de demonstrações emanadas do próprio espírito, quer pela maneira de tratar, quer pelo jeito de falar ou de escrever. Tanto é difícil entender isto como explicar através de palavras. Mas sinteticamente é isto que ocorre. Os fenômenos decorrentes de empatia devem ser observados em todos os processos. Cada pessoa é única, não devemos esquecer-nos disto. Existem casos em que nos inícios de relacionamentos profissionais pode aparecer “do nada” um tipo de aversão, uma impressão de que determinada pessoa não “combina” com você, é antipática aos seus olhos. E com o tempo, mas necessariamente através do contato interpessoal a situação pode mudar radicalmente! As aparências enganam, já diz o verdadeiro ditado. Às vezes somos surpreendidos com mudanças gradativas em nosso relacionamento com alguém, de forma que passamos a simpatizar aquela pessoa, a gostar, a admirar o que antes seria impossível.

Não existe fórmula ou descrição correta para o Amor. E ponto final. Eu acredito que é assim. Existem várias afinidades que concorrem para que as pessoas se gostem, se admirem e convivam bem. Estas afinidades, conjuntamente, fazem com que os espíritos se aproximem e passem a compreender melhor o seu próximo.

Sempre gostei de uma canção intitulada Começo, Meio e Fim, da excelente banda Roupa Nova, que diz: A vida tem sons que pra gente ouvir, Precisa entender que um amor de verdade, É feito canção, qualquer coisa assim, Que tem seu começo, seu meio e seu fim. A vida tem sons que pra gente ouvir. Precisa aprender a começar de novo. É como tocar o mesmo violão. E nele compor uma nova canção!

Dedico estas poucas linhas para todos aqueles que amo de verdade, ou seja, da forma que acredito que tudo acontece e que tentei expressar a meu modo, com muito amor. 

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