sexta-feira, 12 de julho de 2013

O álcool também é uma droga que mata!

Há tempos o governo federal vem adotando algumas medidas contra o uso do cigarro, para inibir ou limitar as áreas que os fumantes podem utilizar. A legislação que permite demonstrar os diversos males causados pelo cigarro (dentre eles o câncer) e que figura nas carteiras de cigarro também foi um grande avanço.

Enfim, infelizmente, hoje em dia só começa a fumar quem não resiste ao forte impacto publicitário que ainda existe por parte dos fabricantes de cigarros. E tenho certeza que o governo tem prejuízo no final, primeiramente porque não protege o povo contra uma armadilha mortal, lenta, mas fatal. Tem a ânsia da arrecadação de impostos mas não contabiliza o prejuízo com as mortes de seus cidadãos e com as despesas dos sistemas de saúde em razão dos tratamentos para doenças respiratórias e outras provocadas pelo tabagismo. Todos saímos perdendo, até mesmo quem não fuma!

Uma das principais razões para o tabagismo ser a mais importante doença no mundo atual, deve-se ao fato de existir grupos poderosos interessados em produzir e vender tabaco. E, para isto, contam com o prestimoso auxílio de legiões de publicitários, sempre, e cada vez mais, criativos. Bem, esse tema já é bem conhecido e vamos abordar uma ameaça ainda pior!

E as bebidas alcoólicas não mereceriam legislação similar?

As bebidas alcoólicas também não constituem um perigo, não são uma droga?

No meu ponto de vista o álcool, quando ingerido de forma excessiva, tira a razão, o juízo das pessoas, diminuem de forma brutal os reflexos, dão uma falsa ilusão de “coragem” ao volante, incentivam o jovem em seus variados ímpetos e leva um contingente enorme de pessoas a morrer precocemente. E o pior, às vezes a matar pessoas inocentes.

Os números de acidentes no trânsito decorrentes de embriaguês ao volante é assustador. Das duas uma: ou temos a visão bastante apurada para esses fatos ou as autoridades estão plenamente cegas e não enxergam esse problema de forma a aumentar as penas para aqueles que dirigem sob o efeito do álcool e fazer cumprir a legislação existente, pelo menos, acabando com a impunidade, que grassa no Brasil em muitos setores.

Nos acidentes fatais com embriaguez ao volante o que acontece normalmente no país é que as vítimas de atropelamentos sofrem as conseqüências de imediato porque morrem e perdem o seu bem maior, sua vida! E os atropeladores quando muito sofrem um processo, com muitos recursos e no final das contas caem na impunidade, ou quase isso, na maioria das vezes. Há uma infinidade de casos (só não contata quem não quer ver) que retratam o problema acima.

Um verdadeiro absurdo!

Em um programa recente na televisão foi demonstrada a quantidade de mortes no Brasil em decorrência de acidentes de trânsito (causados a maior parte por motoristas bêbados). Impressionante! O número de mortes no Brasil em um só ano supera aos da Guerra no Golfo, ao atentado do World Trade Center (torres gêmeas), Guerra no Iraque e o Tsunami no Japão!

Ora, se todos sabem que álcool e direção nunca deram certo, pois suas uniões resulta em sofrimentos, fim de sonhos ou até mesmo a morte, por que não tomamos providências no sentido de melhorar a situação?

Viver numa sociedade integralmente prudente parece estar cada vez mais distante, pois os meios de comunicação sempre noticiam cada vez mais acidentes automobilísticos com vítimas fatais.
Assim é importante levantar uma bandeira de luta contra o álcool ao volante, no sentido de que as autoridades e os legisladores endureçam a fiscalização e as penalidades para aqueles que insistem em irresponsavelmente assumir o risco de matar ao dirigir alcoolizado.

A sociedade pode e deve repassar suas reivindicações e compartilhar esta campanha em todas as mídias. É, sem dúvida, um manifesto em favor da Vida...

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