Sobre
a entrevista com o Papa Francisco, concedida para o repórter Gerson Camarotti,
levada ao ar pela televisão.
Fique impressionado com o brilhantismo das respostas e dos comentários feito pelo Papa Francisco, pouco antes de sua despedida do Brasil. Carismático, sensato, inteligente, sereno, humilde, enfim - tudo de bom que um religioso precisa ser. Está sendo um exemplo muito grande para a religião católica e todos nós.
A
esse respeito gostaria de destacar que, além disso, tudo que o Papa Francisco
demonstrou durante toda sua entrevista, foi ainda humilde ao não responder sobre
as manifestações dos jovens brasileiros, por desconhecer seu conteúdo e o
assunto, propriamente. Mais uma vez foi SÁBIO e não opinou enfaticamente sobre um
assunto que desconhecia. Falou, sim, de forma genérica, de todos os jovens.
Muito sensato e muito inteligente. Demonstrou que conhece também Lógica e domina
bem todos os estágios da mente humana, como poucas pessoas o fazem.
Eu,
simplesmente vou orar por ele todos os dias de agora em diante, como ele pediu.
Embora afastado da religião católica por motivos de atrasos da própria Igreja em
relação à sociedade de hoje (coisa que o Papa diz que vão estudar muitas
mudanças!). Parabéns Papa Francisco! Aprendi muito com sua visita. O melhor
religioso que eu já conheci em minha vida!
Um
Papa realmente MUITO LEGAL! O melhor que conheci até hoje. Já entrou para a
história. E deverá promover muitas mudanças no mundo e nos corações das pessoas.
Eu também fiquei emocionado várias vezes com esse santo padre. Tornei-me fá
dele, na boa mesmo! E vou procurar aprender o que for possível da sabedoria que
nos transmitiu e ainda vai transmitir.
Um
exemplo de bondade do Papa Francisco, do qual me tornei fá
incondicional
Soube
que o Papa Francisco ao sair pela manhã no Vaticano deparou-se com um guarda da
equipe de segurança da Santa Sé. O soldado se encontrava estático e em posição
de vigília. O Papa Francisco chegou-se a ele e perguntou há quanto tempo estava
daquela forma (em pé). Ao que respondeu o soldado que “era sua missão e tinha
que cumpri-la conforme as determinações” etc. etc. Continuou o Papa indagando
quanto tempo ele estava em pé. Ao saber que tinha ficado a noite inteira, em pé
e sob um frio intenso, saiu e voltou pouco depois com uma cadeira para o soldado
e o mandou sentar. Quando o segurança disse que não poderia, ele, calmamente,
disse que ele era o Papa e como tal determinava o que sua segurança deveria
fazer. Depois disso o Papa ainda trouxe uma bandeja com café, leite e mais
alguns lanches e colocou para que o soldado se servisse.
Um
exemplo de vida que também me transformou
Sobre
esse belíssimo exemplo humano gostaria de registrar que o Coronel do Exército
Mário Ramos Soares, que
foi meu Chefe durante determinado período (pessoa responsável pelo meu avanço na
área de Inteligência), fazia coisas semelhantes com seus subordinados, muitas
vezes. Dava exemplos de vida. Era simples, justo e leal.
No
serviço em uma das oportunidades chegou de súbito, à noite, para fazer refeição
no quartel que comandava. Foi levado de imediato para o restaurante dos
oficiais, quando relutou e disse: “eu quero fazer a refeição com os soldados!”
Desse
modo, quando provou o “rancho” como dizem os militares, achou a comida
imprestável para seus homens. Imediatamente mandou jogar tudo fora e determinou
que os cozinheiros preparassem uma nova refeição digna de um soldado, de um ser
humano... E assim foi feito.
Outra
vez socorreu um desconhecido que estava caído na sarjeta. Levou o cara para um
hospital, às suas custas, e foi preciso que esse homem fosse operado de um
ferimento em sua perna proporcionado assistência até que se recuperasse
totalmente. Durante o período de internação o Cel. Mário e sua esposa levavam
lanches, frutas para que o homem logo melhorasse. Depois de uns dois meses a
pessoa se recuperou e voltou ao mundo. Não se sabe o destino que tomou. Mas ele,
o Cel. Mário Ramos, cumpriu a sua missão com muita propriedade e ainda por cima
me deixou um belo exemplo, tanto que após uns 30 anos ainda lembro o fato e
repasso a todos que conheço. O meu pai, Alberto Ribeiro, após te conhecido o
Cel. Mário por algum tempo, dizia que ele “era uma espécie em extinção no
mundo”. E eu digo que se no Brasil encontrássemos um Cel. Mário Ramos em cada
Estado da Federação o país estaria salvo! O Coronel Mário nos deixou fisicamente com 98 anos, perfeitamente lúcido, mas sempre ficará em minha memória.
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