Desde que o mundo tem
registros é fácil se encontrar indícios de espionagem. Durante as guerras na
Idade Média até os conflitos recentes em todo o mundo. Os serviços de
Inteligência utilizam vários métodos para obter informações e conhecimento sobre
determinado assunto ou alvo em particular. Isso é inevitável e com a tecnologia
a obtenção de conhecimentos sensíveis se tornou mais fácil.
A espionagem no mundo
moderno
É difícil, digamos
mesmo impossível, um país admitir que faz ou que fez espionagem e coleta dados
de outro país, porque a atividade é ilegal. Mas o certo é que no mundo moderno a
busca, por diferentes métodos, por conhecimentos sensíveis – e que lhes possa
beneficiar de algum modo – é inevitável. Alguns países alegam que coletam dados
para sua segurança. É o que eles podem alegar. Mas quem sabe quais dados são
coletados, a finalidade etc.? E a privacidade das pessoas, dos
governos?
A verdade sobre
tudo
Temos que admitir, sem hipocrisia, que somos espionados
constantemente. Nossos dados são vulneráveis com a tecnologia existente. Por
meios de satélites, por exemplo, outros países podem ter mais conhecimento do
Brasil que talvez nós mesmos. O sobrevôo constante de satélites pode indicar
hoje, com uma precisão “cirúrgica” como dizem os deslocamentos de tropas,
veículos militares, como identificar reunião ou campos de treinamento de grupos
extremistas ou de terroristas. Uma pessoa, um veículo, um aeroporto, qualquer
coisa pode ser definida como um alvo com facilidade pelos meios tecnológicos
existentes em todo o mundo. E quem quiser (ou quem puder) que se cuide. Os
conhecidos GPS – Sistemas de Posicionamento Global refletem uma parte bem
simples dos avançados sistemas semelhantes já utilizados por países avançados,
mas que nós não conhecemos.
E então, o que fazer?
A proteção dos
conhecimentos sensíveis
Cada um tem que
cuidar do que é seu e proteger seus conhecimentos da melhor maneira. O discurso
de que “é proibido espionar”, que “não admitimos isso com o Brasil” é mera
tentativa de esboçar uma reação para atender a satisfação de pessoas que não
conhecem o problema. A verdade é que os países têm que buscar, através de seus
governos e de seus serviços de inteligência, os melhores equipamentos
tecnológicos que possam pelo menos dificultar a invasão de privacidade em seus
territórios ou nas vidas e atividades dos governantes.
Uma mentalidade de
Segurança
Todos os governos em geral deveriam ter um relacionamento
bastante estreito com seus órgãos de inteligência e capacitar todo o seu pessoal
no sentido da formação de uma mentalidade de segurança. Usar os equipamentos
certos, meios criptográficos nas mensagens, na telefonia, enfim, na transmissão
de qualquer tipo de informação ou de conhecimento sensível. Seria de bom alvitre
um investimento maciço e um apoio aos órgãos internos responsáveis por essas
atividades, digamos, de proteção ao conhecimento. O Brasil dispõe de uma boa
estrutura para isso. Agora não se sabe o quando poderia ser melhorada ou
aprimorada. Cabe ao governo definir suas prioridades.
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