quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A espionagem, a busca e a coleta de dados pelos serviços secretos

Desde que o mundo tem registros é fácil se encontrar indícios de espionagem. Durante as guerras na Idade Média até os conflitos recentes em todo o mundo. Os serviços de Inteligência utilizam vários métodos para obter informações e conhecimento sobre determinado assunto ou alvo em particular. Isso é inevitável e com a tecnologia a obtenção de conhecimentos sensíveis se tornou mais fácil. 

A espionagem no mundo moderno

É difícil, digamos mesmo impossível, um país admitir que faz ou que fez espionagem e coleta dados de outro país, porque a atividade é ilegal. Mas o certo é que no mundo moderno a busca, por diferentes métodos, por conhecimentos sensíveis – e que lhes possa beneficiar de algum modo – é inevitável. Alguns países alegam que coletam dados para sua segurança. É o que eles podem alegar. Mas quem sabe quais dados são coletados, a finalidade etc.? E a privacidade das pessoas, dos governos?

A verdade sobre tudo

Temos que admitir, sem hipocrisia, que somos espionados constantemente. Nossos dados são vulneráveis com a tecnologia existente. Por meios de satélites, por exemplo, outros países podem ter mais conhecimento do Brasil que talvez nós mesmos. O sobrevôo constante de satélites pode indicar hoje, com uma precisão “cirúrgica” como dizem os deslocamentos de tropas, veículos militares, como identificar reunião ou campos de treinamento de grupos extremistas ou de terroristas. Uma pessoa, um veículo, um aeroporto, qualquer coisa pode ser definida como um alvo com facilidade pelos meios tecnológicos existentes em todo o mundo. E quem quiser (ou quem puder) que se cuide. Os conhecidos GPS – Sistemas de Posicionamento Global refletem uma parte bem simples dos avançados sistemas semelhantes já utilizados por países avançados, mas que nós não conhecemos.  

E então, o que fazer?

A proteção dos conhecimentos sensíveis

Cada um tem que cuidar do que é seu e proteger seus conhecimentos da melhor maneira. O discurso de que “é proibido espionar”, que “não admitimos isso com o Brasil” é mera tentativa de esboçar uma reação para atender a satisfação de pessoas que não conhecem o problema. A verdade é que os países têm que buscar, através de seus governos e de seus serviços de inteligência, os melhores equipamentos tecnológicos que possam pelo menos dificultar a invasão de privacidade em seus territórios ou nas vidas e atividades dos governantes.

Uma mentalidade de Segurança

Todos os governos em geral deveriam ter um relacionamento bastante estreito com seus órgãos de inteligência e capacitar todo o seu pessoal no sentido da formação de uma mentalidade de segurança. Usar os equipamentos certos, meios criptográficos nas mensagens, na telefonia, enfim, na transmissão de qualquer tipo de informação ou de conhecimento sensível. Seria de bom alvitre um investimento maciço e um apoio aos órgãos internos responsáveis por essas atividades, digamos, de proteção ao conhecimento. O Brasil dispõe de uma boa estrutura para isso. Agora não se sabe o quando poderia ser melhorada ou aprimorada. Cabe ao governo definir suas prioridades.

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