Bem
diferente de opinar, criticar, sugerir medidas, são as dificuldades da própria
arte e dinâmica de administrar. Para que se possa fazer uma reflexão bem
simples é possível traçar um paralelo sobre como pode ser complicado
administrar sua própria casa, onde em princípio não há muitos entraves (será
mesmo?) e as decisões podem ser tomadas de forma bem mais rápida. Depois disso,
avançando nos graus de complexidade, poderíamos pensar na administração de um
bairro, de uma cidade, de um estado e por último do próprio país que vivemos,
com todas as suas diversidades, suas dimensões continentais, culturas
diferentes e necessidades peculiares de cada área, cada população etc.
Em
termos administrativos ideais, digamos, em nossa própria casa podemos
estabelecer rapidamente diretrizes para cada setor, por exemplo, estabelecer
normas para a segurança geral, segurança do pessoal, das instalações (alarmes e
outros dispositivos) com seus desdobramentos, dos equipamentos
eletro-eletrônicos, e ampla flexibilidade, com os meios modernos da atualidade,
nas comunicações entre os familiares (devem ser elaboradas listagens de
telefones de emergência para que fiquem com fácil acesso), nas definições de compras
a serem feitas, limpeza e manutenção. O controle financeiro para tudo é parte
fundamental, preferencialmente registrado em agendas ou programas específicos. Os
administradores de uma casa devem, além de estabelecer normas e procedimentos,
observar o que acontece e ouvir sugestões para eventuais melhorias. Esta
dinâmica é que proporciona um avanço na qualidade geral da administração e nos
bons resultados. Os administradores ao usarem este método estarão atuando de
maneira inteligente e conseguirão certamente melhores resultados que aqueles
que não procedem com este modo.
Em
uma abrangência bem maior teríamos os bairros de uma cidade. É fácil verificar
de imediato que os problemas e as diferentes situações são muito maiores. Sendo
assim as soluções também necessitam de mais recursos, mais informações,
estrutura administrativa eficiente, informações precisas e rápidas para que
tudo não se transforme em um verdadeiro caos, o que vemos acontecer dia a dia
através dos noticiários em vários locais do país. Há sérias dúvidas de minha
parte na descentralização de serviços das Prefeituras em Regionais. Na
realidade a descentralização seria um bem, mas a partir de observações sobre o
funcionamento do sistema e demorados resultados, na grande maioria das
ocorrências, os gestores teriam que modificar seus planejamentos, que devem ser
dinâmicos.
Em
uma esfera bem mais temos agora as Unidades da Federação, ou seja, os estados,
com seus municípios, todos necessitando de uma coordenação, observação e ações
múltiplas, partidas do administrador de cada Estado em interação sempre que
possível com todos os municípios que o compõe. Há que se observar os princípios
da Oportunidade e Abrangência, na troca de informações, para que haja tempo
suficiente para os planejamentos das ações, tendo em vista os entraves trazidos
pelos procedimentos e a burocracia existente.
No
mais alto nível figura o governo central, para coordenar administrativamente todo
o país, logicamente dentro de suas atribuições constitucionais, em todos os
Campos de Expressão do Poder Nacional, para proceder às políticas necessárias
para seu desenvolvimento, para o bem de seus cidadãos. E para o governo federal
exerça tudo isso com a maior abrangência, graus de acerto, oportunidade e
objetividade, é indispensável, mais do que nunca, uma excelente interação com
seus assessoramentos na Área de Inteligência, o qual de posse de seu
planejamento e necessidades básicas proverá conhecimentos necessários para as
tomadas de decisão, sempre com maios chance de acerto, tendo em vista que
existem profissionais altamente treinados para esse objetivo.
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