terça-feira, 4 de junho de 2019

Razão e emoção: até onde devemos agir?

Há muitas dúvidas que nos surgem durante a vida no que diz respeito ao uso da razão e da emoção em nossos procedimentos, planos, atitudes. O assunto pode se tornar empolgante para aqueles que voltam o pensamento para sua vida, quer pessoal ou funcional. As respostas sobre como agir com a razão ou simplesmente seguir nossa emoção podem ser difíceis, porque cada caso é um caso, segundo o que sempre ouvimos. Mas gostaria de esclarecer um detalhe sobre a razão e a emoção, simplesmente incluindo a palavra equilíbrio. Este, por sua vez não tão fácil de achar, mas que deve ser perseguido de todas as formas, exercitado e praticado sempre que possível.

Os planejamentos de vida devem ser precedidos e acompanhados de uma análise desprovida de emoção? Seriam feitos de uma maneira mais fria, racional. Aí é que está o “x” da questão: isto seria possível? Como todo planejamento é flexível e dinâmico, a emoção pode permear algumas hipóteses levantadas! O processo servirá para dar o equilíbrio às ações humanas, portanto não totalmente racional a ponto de ser levado apenas pela razão. Pensar nas consequências dos atos tomados simplesmente pela razão pode ajudar bastante na busca de maiores acertos!

A emoção pode se tornar um tanto perigosa quando estamos habituados ou temos uma tendência natural de agir apenas pelo seu domínio. Um percentual de erros certamente iria aparecer em estatísticas de tomadas de decisões, quando impulsionadas apenas por fatores emocionais. Então, você pode perguntar como fazer? Acredito que se a carga emocional for demasiada para qualquer tipo de ação, atitude, proposta, ideia ou condição, haverá muitas possibilidades de uma tomada de decisão enganosa. O ideal é estabelecer um limite de tempo necessário para que princípios racionais possam entrar no processo e assim estabelecer o equilíbrio. Outro procedimento da razão seria o indivíduo, a pessoa, tentar responder aos resultados prováveis de suas ações, antes de tomá-las. Um excelente método que exigirá de cada pessoa um gradual aprimoramento. Mas tento forçar, às vezes para meu próprio entendimento, que a razão tem que estar sempre disponível ao lado de nossos pensamentos e ideias, para que um lampejo emocional errado não prevaleça. Se bem que até os conceitos do que é certo e errado podem variar em determinadas circunstâncias, locais ou culturas. Mas a consciência é outro aspecto que ajuda muito na tomada de decisões.  

Pense que nós somos seres humanos falíveis. E podemos acertar ou errar por excessos ou também por omissões. E que tudo isso faz parte de uma máquina física comandada por um espírito, com toda a sua estrutura e formação.

A natureza humana nos proporcionou a consciência, que por sua vez pode nos ajudar muito no estabelecimento dos limites, com a devida responsabilidade.

Seja feliz e continue na busca do seu aprimoramento da razão e da emoção! 

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