A vulnerabilidade da
segurança em Messejana, Fortaleza e no Ceará

A segurança pública
chegou aos limites extremos. Nossas casas estão cercadas de grades, de cercas
elétricas, de câmeras, sensores e outros equipamentos de segurança. Foram
transformadas em verdadeiras “prisões domiciliares de segurança máxima”. Para
dar a sensação de segurança pelo menos no lar, para aqueles que podem fazer
isso. Mas o que acontece quando saímos de casa? Ficamos totalmente à mercê de
bandidos, de assaltantes de celulares (que muitas vezes matam após roubar), de
menores de idade bem armados e que podem nos atingir com um tiro a qualquer
momento. Existem casas e prédios abandonados, terrenos baldios, que servem
unicamente para abrigo de marginais e usuários de drogas. Esses ficam nos locais
a espera de uma oportunidade e saem para fazer “suas paradas”, como usado no
vocabulário dos criminosos. As rondas de vigilância efetuadas pela polícia
diminuíram sensivelmente. As abordagens policiais também. Essas ações, no centro
da cidade e periferia deveriam fazer parte das rotinas policiais o que de certa
forma inibiria a ação dos bandidos.
Não há mais nenhum
“local seguro” para viver

Falta de Planos e
Ações de Segurança Pública
O que mais nos admira
é que as autoridades da área de segurança sempre apresentam respostas que são
“satisfatórias” (somente para eles) porque a população não sente isso. Assim,
dizem freqüentemente através da imprensa que os patrulhamentos e os efetivos
policiais estão distribuídos de maneira correta e parará parará... E pronto,
nada mais! Mas o que acontece não é bem isso. Ao verificarmos a situação
facilmente observamos que a criminalidade aumenta em todos os setores: assaltos,
roubos, furtos, assassinatos, latrocínios, roubos a bancos, estupros, roubo de
carros, de motos, as conhecidas “saidinhas bancárias” etc. Não há tranqüilidade
de forma alguma. Nem se pode fazer caminhadas ou exercícios pelas redondezas que
você se tornará presa fácil de meliantes.
Ações que demonstrem
resultados efetivos

No interior do Estado
a situação também é crítica

A segurança em todo o
País
No sudeste do país a
coisa ainda é pior... Há uma guerra entre a polícia e o tráfico no Rio de
Janeiro. A polícia perde nitidamente. Porque enquanto os bandidos se articulam à
vontade, fazem contrabando de armamentos pesados, a polícia fica limitada a
licitações, com seus poucos efetivos, coletes à prova de bala (muitos deles
vencidos)...
A impunidade no
Brasil

O adolescente
apreendido em flagrante, com drogas, é ouvido na presença dos Pais ou
responsável ou ainda, na presença do Conselho Tutelar e depois, ele é
apresentado ao Ministério Público. A depender do fato, ele poderá ser
encaminhado para uma instituição de apreensão de menores ou, liberado sobre a
responsabilidade da família e, aguardar o chamado do Juizado da criança e do
adolescente, e em audiência haverá decisão ser o adolescente será apenas
advertido e encaminhado a programas do governo. Na pior das hipóteses será
apreendido e ficará até completar 18 anos, quando retornará para a sociedade com
a ficha inteiramente limpa. Está certo isso?
O problema das drogas
que se alastra pelo país inteiro

Conclui-se assim que
os problemas da violência urbana e das drogas no Brasil merecem um tratamento de
urgência.
Um Planejamento de
Segurança eficaz é necessário
As forças policiais
precisam ser amparadas por melhores equipamentos, treinamento intenso e
capacitação dos efetivos, melhoria da remuneração e, acima de tudo, por uma
legislação que não proteja menores praticantes até mesmo de crimes considerados
hediondos no país. E que gestores federais, estaduais e municipais, aliados aos
representantes do povo no Legislativo possam atacar o problema de frente e não
apenas se preocupar com temas eleitorais, como se observa hoje em dia.
Tudo isso poderia ser
contornado de uma vez só, se a IMPUNIDADE no país fosse eliminada em todos os
setores.
Um comentário:
Para que serve um governo que não cuida do básico indispensável para a sustentação de uma nação decente? Um desgoverno assim atinge o cidadão de forma cruel, insana.
Como vítima desse sistema podre, sei do que estou falando. Após 16 anos atuando como empresário no ramo farmacêutico (drogaria), fui obrigado a fechar as portas, vencido por 26 (vinte e seis) assaltos à mão armada, dois arrombamentos e mais alguns atentados praticados por menores que simplesmente entravam, pegavam produtos diversos e se retiravam calmamente, num desafio cínico custodiado por um estatuto imoral.
Ficar na mira de armas de fogo por tantas vezes, ser espancado e humilhado por bandidos cruéis e covardes, pode causar danos psicológicos irreversíveis, se você não possuir uma estrutura muito mais forte do que o sentimento de impotência que situações assim trazem. Quanto percebí que não havia outra saída, que não podia continuar abusando da "sorte", pulei fora. Não tive escolha!
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