“Na casa de meu Pai existem muitas moradas”,
assim disse Jesus Cristo, de forma sábia. Mas muitos ainda não entenderam sua
mensagem. Todos nós aqui no planeta Terra atravessamos um ciclo de vida. Desde
o nascimento, a fase adolescente, depois ficamos adultos e entramos em outra
fase, a chamada envelhescência até que um dia falecemos.
Este é o ciclo natural da vida. Não há outro
jeito. Ninguém gosta muito da ideia, principalmente nós, ocidentais. Alguns povos
possuem uma cultura diferente da nossa a respeito da morte e até a recebem sem
muitas lamentações e sim, como uma verdadeira passagem para outro plano. Sobre
este aspecto nenhuma dúvida, apenas constatações.
Gostaria de fazer algumas reflexões sobre o “penso”
que entendi, até o momento, sobre a nossa vida espiritual. Neste campo há
margem para muitos entendimentos diferentes, proporcionados pelas diversas
culturas, etnias e religiões. O meu pai ao falar do assunto comentava às vezes
que até mesmo os conceitos sobre o Bem e sobre o Mal têm interpretações
diferentes. Como? Somente por exemplo: o que faz uma pessoa destruir centenas
de seus semelhantes usando como artifício seu próprio corpo, cercado de bombas,
na “certeza” de que estaria fazendo algo “divino”? Para o homem-bomba o que faz
é certo. Entretanto para nós, de cultura totalmente diversa é extremamente
errado. E inconcebível. Mas o fato é que estas diferenças enormes entre os
seres humanos existem. Enquanto alguns falam de Jesus e de Deus, outros simplesmente
não acreditam nada disso e têm outras divindades ou crenças.
Mas bem. E depois de tudo, de nossa passagem
terra, para onde iremos? Partindo do princípio de que nossos espíritos já
habitaram outros mundos, o que até admito pelas diferenças entre nós, é fácil
crer na existência de outras instâncias depois de nossa morte física, de nossa
passagem efêmera aqui na terra.
Muitos acreditam que o homem é produto do meio.
Eu acho que não é só isso. Outras influências agem no processo. Ou seja, como se
explica que irmãos, nascidos no mesmo local, recebendo a mesma educação, tendo
as mesmas pessoas em sua convivência, tenham grandes diferenças entre si em
inúmeros casos? Como em um mesmo grupo familiar podem existir pessoas com pouca
capacidade cognitiva e também pessoas com “inteligências raras”, como a dos
gênios? Difícil entender, não é mesmo?
E como se pode explicar que se hoje em dia
entregarmos calculadoras, livros, computadores para as pessoas, ninguém será
capaz, mesmo com todos os instrumentos disponíveis, de calcular a distância
entre a terra e a lua ou cálculos matemáticos de extrema relevância que foram
encontrados nas pirâmides do Egito e em incontáveis obras da antiguidade? Como
os egípcios conseguiam uma química suficiente para embalsamar os corpos de seus
mortos para que durassem até hoje?
Concordo plenamente com a ideia de que a terra
já foi visitada muitas vezes por alienígenas. Seres com inteligência muito
superior à nossa e que certamente devem ter feito muitas experiências com os humanos.
Será que neste Universo tão grande, com milhões de planetas distantes, mas alguns
deles com características semelhantes com a terra, não poderiam estar ocupados
com vida inteligente como a nossa, ou com inteligências e vidas de outro nível?
Sinceramente até que eu adquira mais
conhecimentos a respeito do assunto, continuarei com o meu conceito atual,
baseado no que disse Jesus Cristo e em muitos escritos que li a respeito do
assunto.
Depois de nossa vida terrena iremos para outro
plano, mais ou menos evoluído, dependendo muito do que fizemos nesta passagem.
Teríamos (só para efeito de raciocínio) uma planilha de cálculos para cada um
de nós, controlada por uma inteligência suprema que nós chamamos de Deus.
Assim, conforme nossos atos bons e ruins, nossa cotação para o futuro iria se
armazenando nessas contas... E assim continuaríamos nossos destinos em outras
moradas de Deus (melhores ou piores que a nossa aqui na terra).
Criado em uma religião católica, na qual
encontro muitas dúvidas atualmente, de modo principal por alguns dogmas criados
pelo homem, decidi ler mais sobre Deus. E o resultado é impressionante! Sabemos
que Deus é tudo, mas não tem matéria. Está presente em todo o Universo, mas não
o vemos. Não interfere em nossos procedimentos aqui na terra porque temos o
livre arbítrio... E dessa forma também não impede e nem interfere em
catástrofes enormes que ocorrem neste planeta, nos mais variados locais, por
motivo que ainda não entendemos. Foge ao nosso alcance essa percepção.
Existem pessoas questionando o assunto da
seguinte forma: “Será que Deus criou o homem ou o homem criou Deus?” pela
necessidade de acreditar em uma vida após a morte? Eu não questionaria dessa
forma, porque acho que independente dos dogmas de algumas religiões, de
equívocos, de comentários sobre divergências encontradas em escrituras sagradas
como a Bíblia, todos os erros foram cometidos por nós mesmos, os humanos. A Bíblia foi montada com escritos pelos
homens, os dogmas e as religiões idem. E como somos extremamente falhos há que
se admitir e tolerar esses eventuais problemas para a nossa concepção de um SER
SUPREMO, de uma ENERGIA SUPREMA, acima de tudo e de todos e que dá um
ordenamento a todo o Universo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário