Vemos hoje em dia no 
Brasil um sistema de ensino e um modelo educacional,
 ambos muito precários. São inúmeros os fatores que podemos analisar. 
Dificuldades a perder de conta e desigualdades gritantes entre regiões mais 
favorecidas e aquelas mais carentes do país. De um lado professores não 
respeitados, a merecer sempre maior qualificação para o trabalho e salário 
dignos e de outro lado os estudantes, que serão o futuro do país. A disparidade 
existente entre os grandes centros e as pequenas cidades, lugarejos, é enorme. 
Há verbas para corrigir os problemas. Só falta vontade política por parte de 
nossos representantes, a maioria deles lotados na ilha da fantasia chamada 
Brasília, no Congresso Nacional.
 
ambos muito precários. São inúmeros os fatores que podemos analisar. 
Dificuldades a perder de conta e desigualdades gritantes entre regiões mais 
favorecidas e aquelas mais carentes do país. De um lado professores não 
respeitados, a merecer sempre maior qualificação para o trabalho e salário 
dignos e de outro lado os estudantes, que serão o futuro do país. A disparidade 
existente entre os grandes centros e as pequenas cidades, lugarejos, é enorme. 
Há verbas para corrigir os problemas. Só falta vontade política por parte de 
nossos representantes, a maioria deles lotados na ilha da fantasia chamada 
Brasília, no Congresso Nacional.  
A precariedade do 
ensino no Brasil
 Há 
falta de escolas em tudo que é lugar. E naquelas existentes faltam professores 
de qualidade, material, estrutura, transporte para alunos, segurança e falta de 
currículos escolares que realmente possam dar suporte a um aprendizado digno. Na 
maioria das escolas o aluno sai despreparado para o mercado de trabalho, sem 
capacitação, e sem ao mínimo conseguir aprender de forma correta o seu próprio 
idioma. Além disso há escolas muito carentes nos diversos rincões do Brasil, nas 
quais não chega material de ensino adequado, fardamento para alunos, orientação 
para seus mestres, transporte escolar, enfim falta de respeito geral. É como se 
elas não existissem para nós.
Há 
falta de escolas em tudo que é lugar. E naquelas existentes faltam professores 
de qualidade, material, estrutura, transporte para alunos, segurança e falta de 
currículos escolares que realmente possam dar suporte a um aprendizado digno. Na 
maioria das escolas o aluno sai despreparado para o mercado de trabalho, sem 
capacitação, e sem ao mínimo conseguir aprender de forma correta o seu próprio 
idioma. Além disso há escolas muito carentes nos diversos rincões do Brasil, nas 
quais não chega material de ensino adequado, fardamento para alunos, orientação 
para seus mestres, transporte escolar, enfim falta de respeito geral. É como se 
elas não existissem para nós. 
A remuneração 
oferecida aos professores não é nem de perto digna! Os educadores são 
responsáveis efetivamente pelo futuro do país, que são as crianças e os jovens 
de hoje. E não recebem um preparo adequado para tanta responsabilidade. Muitos 
vão às aulas após quilômetros de estrada (ou de mata, dependendo do local), 
chegam estropiados em estabelecimentos que não são merecedores de serem chamados 
de escolas... E lutam todos os dias, fomentam um sonho de progredir, de avançar 
na vida, de sair daquele local e alcançar uma vida melhor. Sabemos que a maioria 
deles vai se decepcionar e raríssimos encontrarão uma fuga capaz de encontrar um 
centro grande e, com muita determinação no espírito e força de vontade vencerão 
na vida!  
Um tratamento digno 
dos mestres seria necessário
 Seria 
necessário, de forma incondicional, que os educadores tivessem um tratamento 
digno de suas funções, de forma que vivessem bem financeiramente, pudessem se 
dedicar a um aperfeiçoamento pessoal e funcional e principalmente pudessem ter 
uma segurança mínima em sala de aula, o que não ocorre em muitas escolas 
espalhadas pelo Brasil. Desses fatos podemos concluir que a impunidade, hoje 
alastrada pelo país, começa dentro das próprias escolas! O aluno briga, bate em 
professores, provoca tumultos e até afastamentos de profissionais do ensino e 
nada acontece com eles.
Seria 
necessário, de forma incondicional, que os educadores tivessem um tratamento 
digno de suas funções, de forma que vivessem bem financeiramente, pudessem se 
dedicar a um aperfeiçoamento pessoal e funcional e principalmente pudessem ter 
uma segurança mínima em sala de aula, o que não ocorre em muitas escolas 
espalhadas pelo Brasil. Desses fatos podemos concluir que a impunidade, hoje 
alastrada pelo país, começa dentro das próprias escolas! O aluno briga, bate em 
professores, provoca tumultos e até afastamentos de profissionais do ensino e 
nada acontece com eles. 
É incontestável que 
nossos educadores, em grande parte, estão despreparados para bem cumprir o seu 
dever. Muitos deles estão se evadindo da área da educação e procurando uma 
sobrevivência em outros ramos, mesmo que sejam da informalidade profissional. 
Esta evasão não ocorre apenas pelo fator salarial, mas também pela insegurança 
física dentro das salas de aula, onde são até mesmo agredidos pelos alunos sem 
ter para quem apelar. A impunidade ingressou até mesmo nas escolas. Aqueles que 
desistem tornam-se via-de-regra, pequenos vendedores informais ou tentam o 
empreendedorismo em ramos de atividade que não conhecem, estando assim também 
fadados a um fracasso. 
O resultado da triste 
situação educacional para os alunos
 As 
matérias oferecidas nas grades curriculares, mesmo se fossem cumpridas à risca, 
estariam defasadas. O sistema não permite destacar, por exemplo, aqueles 
estudantes que tem potencial para esta ou aquela disciplina e promovê-lo 
adequadamente. Assim, em um movimento de “faz de conta que eu ensino” e “faz de 
conta que eu aprendo” os anos vão passando e milhares de vidas escolares vão se 
perdendo, ficando as crianças e jovens apenas com suas lembranças e suas 
ilusões. Algumas, quando entrevistadas, dizem que pretendem ser médicos, 
engenheiros e outras carreiras importantes... Infelizmente sabemos que 
dificilmente uma criança educada em uma área carente vencerá na vida. É triste 
este quadro, mas a constatação é verdadeira. As exceções são incrivelmente 
mínimas.
As 
matérias oferecidas nas grades curriculares, mesmo se fossem cumpridas à risca, 
estariam defasadas. O sistema não permite destacar, por exemplo, aqueles 
estudantes que tem potencial para esta ou aquela disciplina e promovê-lo 
adequadamente. Assim, em um movimento de “faz de conta que eu ensino” e “faz de 
conta que eu aprendo” os anos vão passando e milhares de vidas escolares vão se 
perdendo, ficando as crianças e jovens apenas com suas lembranças e suas 
ilusões. Algumas, quando entrevistadas, dizem que pretendem ser médicos, 
engenheiros e outras carreiras importantes... Infelizmente sabemos que 
dificilmente uma criança educada em uma área carente vencerá na vida. É triste 
este quadro, mas a constatação é verdadeira. As exceções são incrivelmente 
mínimas. 
Os 
professores
Se por um lado os 
estudantes são tratados assim, os professores, já calejados de tanto 
desrespeito, podem agir de diferentes formas, por exemplo: aqueles que não 
possuem meios de mudar de vida, de profissão, permanecem no sacrifício, tentando 
ensinar às vezes o que nem mesmo eles sabem direito. Por outro lado há outros 
que se acomodam e “vão tocando a vida”, como se diz. A despeito da situação não 
se motivam mais para conseguir outra profissão. Falta de oportunidades, de 
conhecimento, pela idade, despreparo para a concorrência etc. E existem os 
verdadeiros educadores, que possuem vocação para ensinar e mesmo com a 
lamentável situação do ensino persistem em sua nobre missão. 
O que agrava mais o 
problema
Outras condicionantes 
sociais agravam o problema. A falta de segurança, a pobreza da população, 
permite com que a marginalidade ingresse no recrutamento de crianças e jovens 
para o mundo do comércio de drogas ilícitas, atraídos por um ganho “fácil” e uma 
oportunidade atraente de poder. São aliciados de forma brutal pelos traficantes. 
E outros caem na mesma cilada, não por trabalharem para o tráfico, mas sim pelo 
trágico fato de se tornarem viciados. São vítimas dessa triste situação. 
Até quando nossos 
governantes e a classe política vão deixar este verdadeiro “quadro negro” da 
Educação continuar?
 
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